Jornal de Angola

Lopito Feijó recebe Prémio Guerra Junqueiro Lusofonia

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ensaísta e crítico literário Lopito Feijó recebe na próxima quarta-feira, na sede da União dos Escritores Angolanos, em Luanda, o Prémio Literário Guerra Junqueiro Lusofonia 2020, promovido no âmbito do FFIL – Freixo Festival Internacio­nal de Literatura, que se realiza desde 2017 em Freixo de Espada à Cinta, Portugal.

“Lopito Feijó é um verdadeiro junqueiria­no”, segundo Avelina Ferraz, curadora do Prémio. “O objectivo do Prémio Literário Guerra Junqueiro é precisamen­te destacar autores e poetas contemporâ­neos cuja obra reflicta a mesma força e capacidade de intervençã­o, como reflecte a escrita irreverent­e de Guerra Junqueiro, que foi, no seu tempo, um poeta com uma voz limpa, densa e profunda, responsáve­l por encontros e transforma­ções”.

Lopito Feijó foi definido pelo professor e crítico literário Pires Laranjeira como sendo um poeta que “traz à cena do discurso um descomplex­ado ensejo de confrontar códigos e linguagens, por um processo requintado de (re)construção significan­te que é herdeiro directo e dilecto não só do modernismo e tradição vanguardis­ta, mas do romantismo rebelde, apaixonado e revolucion­ário”. Instituído em 2017, o Prémio Guerra Junqueiro já foi atribuído em Portugal a Manuel Alegre, Nuno Júdice, José Jorge Letria e Ana Luísa Amaral. Os escritores Olinda Beja (S. Tomé e Príncipe), Tony Tcheka (Guiné-bissau), Calane da Silva (a título póstumo, Moçambique) também foram laureados mas ainda não receberam o prémio por causa da situação pandémica global.

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