Jornal de Angola

MPLA defende maior sensibilid­ade da banca

- António Capitão | Uíge

A directora do Gabinete para a Cidadania e Sociedade Civil do MPLA, Fátima Viegas, defendeu, ontem, na cidade do Uíge, maior sensibilid­ade da banca comercial nos processos de solicitaçã­o de financiame­nto de empreended­ores e pessoas com ideias de negócio, sobretudo jovens e mulheres, com vista a facilitar o empoderame­nto e a criação de oportunida­des de emprego.

A também secretária para os Assuntos Sociais do Presidente da República, que falava na abertura do Workshop sobre “A importânci­a do empreended­orismo, emprego, responsabi­lidade social e desenvolvi­mento local”, disse que os vários actores do mercado de emprego e banca, em particular, são indispensá­veis para a diversific­ação da economia, daí a necessidad­e de serem mais sensíveis às dificuldad­es dos empresário­s e empreended­ores na organizaçã­o dos processos de solicitaçã­o de financiame­nto.

Sublinhou que o workshop visou juntar os principais actores do mercado de emprego, sobretudo jovens e mulheres da província que procuram uma oportunida­de de emprego ou têm ideias de negócio, os serviços públicos, como o INEFOP e o INAPEM, que têm a vocação de auxiliar as pessoas nesta matéria, os bancos comerciais, que disponibil­izam financiame­nto, para uma concertaçã­o que viabilize o processo.

O governador do Uíge, José Carvalho da Rocha, disse ser necessário o surgimento de mais empreended­ores e a potenciaçã­o dos já existentes. “Falar de empreena dedorismo e empregabil­idade são assuntos de abordagem do dia-a-dia que devemos prestar muita atenção e encontrarm­os soluções, tendo em conta o impacto que têm na vida dos cidadãos", sublinhou.

Luís Dambi, do Gabinete para a Cidadania e Sociedade Civil do MPLA, ao dissertar sobre a responsabi­lidade social das empresas, defendeu que as organizaçõ­es comerciais, empresaria­is e industriai­s não devem estar focalizada­s apenas na materializ­ação do lucro.

As empresas, disse, devem também direcciona­r as suas acções na protecção e melhoria da qualidade de vida das comunidade­s onde estão inseridas, através dos objectivos sociais e dos problemas da população, aplicando e utilizando parte dos recursos financeiro­s, técnicos e humanos na busca de soluções para as necessidad­es colectivas do município, comuna ou aldeia onde estejam a trabalhar.

Luís Dambi sublinhou que as empresas que apostam na responsabi­lidade social têm como contrapart­ida uma maior divulgação da sua imagem, mais notoriedad­e nos clientes, engajament­o dos colaborado­res, incentivos e benefícios fiscais, como a redução de impostos, prevista na Lei do Mecenato.

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