Lançada rede integrada de ambulâncias
O Alto-comissariado
para a Covid-19 na Guiné-bissau lançou a rede integrada de ambulâncias no país, que vai permitir o transporte de doentes com o novo coronavírus, mas também de pacientes com outras emergências médicas.
"O projecto de rede integrado está desenhado para tratar pacientes de Covid-19, mas também de outras emergências, nomeadamente, acidentes rodoviários, mulheres grávidas e outros", afirmou Magda Robalo, alta-comissária para a Covid-19 na Guiné-bissau, ontem, na cerimónia de lançamento da rede de integrada de ambulâncias.
A rede é constituída por um total de 15 ambulâncias, nomeadamente, sete financiadas pelo Banco Mundial, duas pelas União Europeia e seis adquiridas pelas autoridades guineenses, através de um empréstimo ao Banco Islâmico de Desenvolvimento, que já tinham sido entregues em Fevereiro.
Equipadas com ventiladores, desfibrilhadores, monitores cardíacos, garrafas de oxigénio, entre outros, as ambulâncias vão cobrir várias regiões sanitárias do país. Para que a rede funcione foram formados 43 profissionais de saúde, das 11 regiões sanitárias, em cuidados básicos de emergência e 27 motoristas receberam treino específico para a condução de ambulâncias.
Magda Robalo disse que mais 100 pessoas vão ser formadas em emergência préhospitalar e hospitalar e 40 em suporte básico de vida.
"É possível ter um melhor sistema de saúde na Guinébissau, é possível prestar cuidados de melhor qualidade, é possível controlar a Covid-19 e outras doenças, que afligem a população, é uma questão de termos visão e trabalharmos de mãos dadas", disse.