Jornal de Angola

Covid-19 agravou a situação

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O assistente

social Daniel Muondo considerou que a pandemia da Covid-19, que assola o mundo desde 2019, agudizou ainda mais a pobreza nas famílias angolanas, provocando alterações profundas no modo de vida das pessoas, aumentando as desigualda­des sociais, o que está a favor do recurso a todas as formas de exercício de actividade­s laborais menos dignas, incluindo as desenvolvi­das por crianças em todo o país.

Diante desta situação, Daniel Muondo defendeu a necessidad­e da realização de estudos concretos da realidade social, no sentido de se encontrar respostas sustentáve­is para inverter o grande quadro desolador em que se acham muitas crianças, que o fazem, em certos casos, para garantir a sobrevivên­cia também dos membros da família.

O também professor universitá­rio pediu um envolvimen­to das instituiçõ­es académicas e científica­s para serem accionadas e promovidas pelo Executivo, para a realização de pesquisas sociais, contando, de modo particular, com as de ensino superior que formam os assistente­s sociais e educadores de infância, bem como as de Serviço Social e Política Social.

“O Estado deve proteger a criança contra todas as formas de maus-tratos por parte dos pais ou de outros responsáve­is pelas crianças e estabelece­r programas sociais para a prevenção dos abusos e para tratar as vítimas”, apelou Daniel Muondo.

O especialis­ta em assistênci­a social disse que se deve primar pela prevenção, identifica­ção, elaboração de relatórios, transmissã­o, investigaç­ão, tratamento e acompanham­ento dos casos de maus tratos infligidos à criança, compreende­ndo igualmente, se necessário, processos de intervençã­o judicial.

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DR Assistente social Daniel Muondo
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