Cabinda regista ruptura de stock
A província de Cabinda está há dez dias sem realizar testes rápidos da Covid-19 devido à ruptura de stock, admitiu, ontem, o secretário provincial da Saúde.
Rúben de Fátima Buco justificou que a situação resulta de dificuldades de transportação aérea.
A situação tem estado a criar muitas dificuldades às pessoas que pretendem viajar para outras províncias do país. Devido à escassez de testes na rede pública de saúde, onde custam 6 mil kwanzas, os interessados são obrigados a recorrer às unidades sanitárias privadas, onde são cobrados 25 mil por teste.
Além da falta de testes da Covid-19, Cabinda regista também escassez de doses da vacina da Astrazeneca, criando constrangimentos na campanha de imunização na província.
“O Governo da província e o Ministério da Saúde estão a trabalhar no sentido de se ultrapassar o constrangimento, com um reforço de cinco mil doses de vacinas”, garantiu, acrescentando que as doses disponíveis na província, cuja quantidade não revelou, serviram apenas para vacinar as pessoas que tinham recebido a primeira dose
Maternidade
O Hospital Materno Infantil 1º de Maio será, nos próximos dias, transferido provisoriamente para a unidade sanitária da Urbanização 4 de Abril, na localidade de Chibodo, devido às obras de reabilitação, ampliação e apetrechamento. “Serão obras profundas, para dotá-lo de excelentes condições para melhor assistência médica e medicamentosa à mulher gestante” sublinhou.
Na unidade sanitária da Urbanização 4 de Abril está a ser preparada uma sala cirúrgica com todas condições para evitar possíveis infecções em mulheres que serão submetidas às cesarianas.
O secretário provincial da Saúde informou ainda que os hospitais 28 de Agosto, Chinga, Zongolo, centros de Saúde do Tchizo, Povo Grande, Chiweca, Lombolombo, Chimpindi e 4 de Fevereiro vão continuar a realizar partos e consultas pré-natais à mulher gravida.