Africell promete empregar cinco mil jovens angolanos
A informação foi prestada pelo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, no final de uma audiência conjunta que o Presidente da República, João Lourenço, concedeu à embaixadora dos Estados Unidos, Nina Maria Fite, ao a
A empresa americana de telecomunicações Africell, vencedora do título global unificado de quarta operadora no país, vai retirar do desemprego cerca de cinco mil jovens angolanos. A informação foi prestada, ontem, em Luanda, pelo ministro das Telecomunicações,
Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, no final da audiência que o Presidente da República, João Lourenço, concedeu, na Cidade Alta, à embaixadora dos Estados Unidos, Nina Maria Fite, e ao director executivo da
Global Africell, Christopher Lundh. O CEO da Africell, Christopher Lundh, foi à Cidade Alta para reafirmar o compromisso assumido pela empresa em relação ao cumprimento do cronograma estabelecido para iniciar as operações em Dezembro.
A empresa americana de telecomunicações Africell, vencedora do título global unificado para ser a quarta operadora no país, vai retirar do desemprego cerca de cinco mil jovens angolanos.
A informação foi prestada ontem, em Luanda, pelo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, no final de uma audiência conjunta que o Presidente da República, João Lourenço, concedeu, na Cidade Alta, à embaixadora dos Estados Unidos em Angola, Nina Maria Fite, ao antigo enviado da Região do Sael e Grandes Lagos, ao director executivo da Global Africell e ao chefe de Operações da Africell, antes de seguir para os Estados Unidos.
O início das operações da empresa no país está prevista para Dezembro deste ano.
O CEO da Africell, Christopher Lundh, foi à Cidade Alta para reafirmar o compromisso assumido pela empresa em relação ao cumprimento do cronograma estabelecido.
Na ocasião, referiu que os serviços da empresa são “bastante” avançados em termos de voz e dados e pretendem fornecê-los de forma robusta e competitiva aos angolanos. Numa primeira fase, disse, a operadora vai disponibilizar os serviços em Luanda e depois no Lubango, Benguela e Lobito. “Pretendemos lançar os nossos serviços em Dezembro como uma prenda de Natal para o povo angolano”, aclarou o investidor, para quem os planos para o futuro passam por um investimento de 300 milhões de dólares.
Concorrência no sector
O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, presente na audiência, realçou que a entrada em funcionamento da Africell,
no mercado angolano, vai gerar um conjunto de oportunidades de emprego, nova concorrência no sector das Telecomunicações, equilíbrio da oferta na melhoria dos serviços, que, como destacou, “é, efectivamente, este o objectivo que o Executivo tem traçado no Plano Nacional de Desenvolvimento para o sector das Telecomunicações”.
Manuel Homem ressaltou que o órgão regulador está a criar as condições necessárias, sobretudo relacionadas às infra-estruturas, para a operadora entrar em funcionamento.
O ministro das Telecomunicações, Tecnologia de Informação e Comunicação Social acrescentou que a operadora já está a fazer investimentos necessários em infra-estruturas que vão permitir o início da operação em Dezembro. “Ou seja, os trabalhos já tiveram início”, realçou.
Neste âmbito, Manuel Homem disse ter sido já publicada uma página por via da qual os cidadãos interessados em trabalhar na operadora tiveram a oportunidade de se inscrever. A operadora, prosseguiu, está, neste momento, a fazer o trabalho interno e nos próximos dias vai iniciar um programa de selecção e formação dos quadros seleccionados para trabalhar na operadora. Manuel Homem esclareceu que a implementação da operadora no país vai obedecer a um cronograma gradual. “Definimos, com a entidade em causa, a implementação gradual, sendo que, no cronograma, iniciaremos com a província de Luanda”, acentuou.
“Pretendemos lançar os nossos serviços em Dezembro como uma prenda de Natal para o povo angolano”, aclarou o investidor, para quem os planos para o futuro passam por um investimento de 300 milhões de dólares
Financiamento adicional
A Africell recebeu um financiamento adicional de 105 milhões de dólares para reforçar as suas operações em África. Num comunicado tornado público este mês, a operadora revela que este empréstimo vai juntar-se a um outro de 100 milhões de dólares cedido pela Development Finance Corporation (DFC), entidade do Governo dos EUA. Em conjunto, estes dois empréstimos destinam-se a apoiar os planos de crescimento da operadora em África, com realce para o início da operação em Angola.
A operadora presta serviços de tecnologia a mais de 12 milhões de assinantes em quatro países africanos, nomeadamente Serra Leoa, Gâmbia, República Democrática do Congo e Uganda. Em Angola, Africell compromete-se a disponibilizar uma cobertura de rede móvel rápida, segura e de baixo custo.