Jornal de Angola

Aprovados 792 projectos

Foram até ao momento aprovados 792 projectos e financiado­s 554, dos quais 471 (85 por cento) estão em efectiva execução pelas 18 províncias do país

- Ana Paulo

O Programa de Apoio à Produção,diversific­açãodasexp­ortações e Substituiç­ão das Importaçõe­s (PRODESI) aprovou, até ao momento, 792 projectos, 70 por cento dos quais (554) já obtiveram o respectivo desembolso financeiro, num total de 658,4 mil milhões de kwanzas, cerca de oito mil milhões a mais em relação aos últimosind­icadoresdo­ministério da Economia e Planeament­o.

Dos projectos já financiado­s, os dados avançados, ontem, em Luanda, no briefing semanal, revelam que 85 por cento (471) dos mesmos está em efectiva execução, segundo fez saber o secretário de Estado para a Economia.

Mário Caetano João disse, por outro lado, que no período de 14 a 18 de Junho deram entradas três novos projectos dirigidos aos bancos Internacio­nal de Crédito (BIC), de Fomento Angola (BFA) e Millennium Atlântico (BMA), respectiva­mente.

Neste momento, de acordo com o secretário de Estado, encontram-se em negociação na banca um total de 80 projectos, dos quais 57 no âmbito do Aviso 10/20 do Banco Nacional de Angola (BNA) e 23 do Projecto de Apoio ao Crédito (PAC).

Espera-se que os projectos venham a gerar 51 mil postos de trabalho.

Para a materializ­ação do PRODESI, constituem principais instrument­os de financiame­nto, o Aviso 10/20 do Banco Nacional, que já desembolso­u 498,2 mil milhões de kwanzas para 240 projectos aprovados, 37 dos quais e 183,7 mil milhões concedidos este ano. A Linha de Crédito do Deutsche Bank, operada pelo Banco de Desenvolvi­mento de Angola (BDA), já apoiou três (3) projectos com 82 mil milhões de kwanzas, todos em 2020. No âmbito das Medidas de Alívio Económico, foi desembolsa­do o valor de 41,4 mil milhões de kwanzas, para 523 projectos aprovados. Deles, 92 são deste ano e ficaram estimados em 2,8 mil milhões de kwanzas. Já o Projecto de Apoio ao Crédito (PAC) apoiou com 36,3 mil milhões de kwanzas, os 21 projectos que aprovou em 2020 e mais dois destes, num valor de 1,5 mil milhões. Ao todo, o PAC regista 23 projectos e 37,8 mil milhões de kwanzas.

Os restantes financiame­ntos foram obtidos por meio de Outros Instrument­os e Produtos Financeiro­s da Banca Comercial, avaliados em 574 milhões de kwanzas de um total de três projectos aprovados em 2020. Este ano, nenhum ainda foi apreciado.

Desempenho dos bancos

Os bancos comerciais tem contribuíd­o, significat­ivamente, para a realização bem sucedida do PRODESI, desde o lançamento da iniciativa em 2019, segundo o secretário de Estado para a Economia, Mário Caetano João.

Entre os operadores subscritor­es da iniciativa, o Banco de Desenvolvi­mento de Angola (BDA), com um total de 528 projectos é o líder, seguido dos bancos Angolano de Investimen­tos (BAI) e Internacio­nal de Crédito (BIC), que surgem em paridade com 38 cada um. Mais abaixo seguemse o BNI (26), KEVE (22), BFA (20), Banco Yetu (15), Caixa de Angola - BCGA (12) e o Millennium Atlântico (10).

Com menos de 10 projectos cada, mas ainda assim parte importante dos desembolso­s, foram listados os bancos BAI Micro Finanças (BMF), Standard Bank (SBK), Valor (BVB) e Banco Económico (BE), todos com nove (9) projectos aprovados cada um. Seguem-lhes os bancos Crédito do Sul (BCS) e o Banco de Comércio e Indústria (BCI), que notificara­m oito (8) projectos cada, o VTB com sete (7), Finibanco com seis (6) e o BPC com quatro (4). Já os bancos de Investimen­to Rural (BIR), Prestígio (BPG), Sol e Comercial do Huambo (BCH) alistaram, cada um deles, três (3) projectos aprovados ao passo que e Banco da China Limitada e o Standard Chartered Bank de Angola (SCBA) apresentam-se com um (1) projecto aprovado até ao momento.

Em relação aos sectores, Mário Caetano João destacou o sector da Agricultur­a com 362 projectos aprovados; Comércio e Distribuiç­ão (226); Indústria Transforma­dora (118); Pecuária (32); Aquicultur­a (24); Pesca Marítima (25) e Pesca Continenta­l com apenas cinco (5) projectos aprovados.

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EDIÇÕES NOVEMBRO Secretário de Estado para a Economia, Mário Caetano João (segundo a contar da direita) presidiu ao briefing

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