FIFA suspende congolês Constant Omari por um ano
Constant Omari, presidente da Federação Congolesa de Futebol (Fecofa), renunciou, na semana passada, ao cargo, depois de ter sido sancionado pelo Comité de Ética Independente da FIFA, na quinta-feira.
O ex-presidente interino da Confederação Africana de Futebol (CAF) está sujeito a uma proibição de 12 meses de exercer qualquer actividade de futebol no Congo e internacional. Terá ainda de pagar uma multa de 66.444 euros.
A FIFA anunciou que as sanções seguem um “procedimento formal de investigação”, aberto no dia 7 de Janeiro, “relativamente aos benefícios recebidos da Lagardère Sports (num total de 64.444 euros), no âmbito das negociações que conduzia com esta entidade, em relação à comercialização de determinados direitos de transmissão televisiva concedidos à empresa LC2 e à recuperação de dívidas não pagas.
Essas negociações, conduzidas pelo Senhor Omari, em nome da CAF, resultaram no estabelecimento de cláusulas contratuais extremamente prejudiciais à CAF, que havia registado perdas financeiras consideráveis.
“A aceitação dos benefícios em questão gerou um conflito de interesses que impediu Omari de cumprir a missão perante a CAF com integridade, independência e determinação”, lê-se na nota de imprensa da FIFA.
Isso permite entender melhor a saída antecipada do congolês, seis meses após o fim do mandato à frente da Fecofa. Em Março, Omari já havia sido impedido de se candidatar à reeleição para o Conselho da FIFA, devido às investigações em andamento que acabaram de vir à tona.