A variante Delta da Covid-19 e a distribuição de vacinas
A variante Delta da Covid-19, considerada a mais perigosa do que outras, em termos de transmissibilidade, tem levado muitos Estados a tomar novamente medidas restritivas, de modo a limitar a mobilidade das pessoas, mesmo que isso venha a afectar a economia.
Torna-se a colocar novamente, perante o surgimento da nova variante da Covid-19, os governos perante o seguinte dilema: abrir a economia ou proteger as vidas das pessoas ? A resposta a este desafio têm ido no sentido de se defender as vidas humanas.
Há informações de que a variante Delta da Covid-19 já circula em 92 países do mundo, o que não é pouco, exigindo que haja medidas globais que têm de passar pela vacinação em massa em todos os Estados do mundo.
Se a variante Delta da Covid-19 está a disseminar-se rapidamente, os Estados devem agir também com rapidez para que as vacinas sejam distribuídas por todos os países do mundo, sejam eles ricos ou pobres.
Maria Van Kerkhove, líder técnica de resposta à Covid19 na OMS (Organização Mundial da Saúde), assegurou que as vacinas funcionam contra a variante Delta. Segundo ela, a protecção contra a variante Delta funciona se o ciclo de vacinação estiver completo.
A solução para a imunização de milhões de pessoas no mundo, independentemente das variantes que possam surgir, é a vacinação em massa. Sabe-se que a distribuição de vacinas por todo o Globo é ainda um grande problema, estando a ONU na linha da frente da campanha destinada a convencer os países ricos a aderir a mecanismos que levem particularmente os países pobres a terem acesso àqueles fármacos.
A boa notícia é que as vacinas contra a Covid-19 continuam eficazes em face de qualquer variante da Covid19. Importa agora que haja no mundo uma justa distribuição das vacinas, de modo a que todos os habitantes do Globo estejam protegidos da Covid-19.