Destacadas valências culturais da Casa de Angola em São Paulo
O embaixador de Angola no Brasil, Florêncio de Almeida, destacou, domingo, a aposta do Centro Cultural Casa de Angola em São Paulo, na divulgaçãodaessênciaculturalangolana em terras brasileiras.
Segundo o diplomata, que falava na cerimónia de abertura do centro, trata-se de um espaço destinado à difusão de informações da realidade cultural, social e política angolana e de intercâmbio entre artistas e agentes culturais dos dois países.
O centro, adiantou o embaixador de Angola no Brasil, é um lugar de iniciativas, acção e de dinâmicas,quepossamvalorizar a cultura angolana e fundamentar a razão da sua criação.
Florêncio de Almeida enalteceu a iniciativa dos cidadãos angolanos residentes no Estado de São Paulo, empenhados na promoção e divulgação da rica e diversificada cultura angolana.
Na sua óptica, o espaço deve constituir-se num ponto de encontro da comunidade angolana em São Paulo e facilitar a interacção de angolanos e brasileiros, na abordagem das temáticas culturais e de convívio e lazer entre as comunidades locais e visitantes estrangeiros que anseiam conhecer a história e a cultura de Angola.
“Estamos convictos de que, a partir desta casa, se compartilharão hábitos e costumes, artes e tradições, informações e realidades de um país que, mesmo estando afastado pelo oceano, encontra-se muito presente na cultura brasileira”, realçou.
O diplomata angolano fez ainda menção ao facto de a Covid-19 ter transformado a dinâmica das relações comerciais, profissionais e sociais entre os homens, em todos os ambientes de convivência, inclusive as relações interfamiliares, no meio urbano e rural, afectando a actividade produtiva, a economia, a capacidade de movimentos, assim como impondo regras de distanciamento social e de biossegurança rigorosas, em todos os países do mundo.
Face às consequências provocadaspelacovid-19,ressaltou a necessidade de se trabalhar em conjunto e solidários, de forma a se reduzir os efeitos nefastos e a superar-se os enormes desafios impostos.
Ao considerar seculares as relações entre Angola e o Brasil, o embaixador apontou a necessidade de se fornecer elementos e promover intercâmbios, que possam facilitar a compreensão dos hábitos e costumes dos angolanos, por parte de outros povos.