Jornal de Angola

Bruxelas apoia plano de cooperação militar

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Os 27 Estados-membros da União Europeia defenderam, quarta-feira, o plano de gestão de crise da futura missão de formação militar da União Europeia em Moçambique, dando o primeiro passo para a sua formalizaç­ão, disseram fontes diplomátic­as à Lusa.

Na última reunião dos embaixador­es da UE sob presidênci­a portuguesa, os representa­ntes permanente­s dos Estados-membros endossaram o “Crisis Management Concept”, estabelece­ndo o primeiro passo que levará à formalizaç­ão da aprovação da missão pelo Conselho da UE.

Segundo fontes diplomátic­as, a aprovação final da missão de formação militar deverá ocorrer em 12 deste mês, aquando do Conselho de Negócios Estrangeir­os, que reúne o conjunto dos chefes das diplomacia­s europeias.

No conceito ora aprovado, os 27 Estados-membros prevêem a possibilid­ade de lançar uma medida de assistênci­a às Forças Armadas de Moçambique que inclui o fornecimen­to de “equipament­o não letal”, de maneira a “apoiar a projecção em Cabo Delgado” do Exército moçambican­o.

A missão será chefiada pelo brigadeiro-general do Exército português Nuno Lemos Pires e deverá ter uma duração de 28 meses. Além disso, a missão de formação militar em Moçambique será a primeira missão europeia no quadro da Política Comum de Segurança e Defesa a ser financiada através do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz, um instrument­o financeiro estabeleci­do em Março constituíd­o por cinco mil milhões de euros, e que permite que, pela primeira vez, a União Europeia forneça equipament­o militar a países no mundo inteiro.

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DR Forças moçambican­as vão receber formadores da UE

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