Média de pontos marcados e sofridos é a pior de sempre
Equipa marcou no total 132 pontos, média de 66 por jogo e sofreu 201 média de 100,5 em cada uma das duas partidas
A média de 66 pontos marcados por jogo, e 100,5 sofridos, é a pior de sempre da Selecção Nacional sénior masculina de basquetebol, em torneios pré-olímpicos desde a estreia em 2012, na cidade de Caracas, Venezuela.
Em Kaunas, segunda cidade da Lituânia, onde de 29 a 30 de Junho, jogou pela terceira vez consecutiva a competição que qualifica, como forma de recurso, as últimas selecções para os Jogos Olímpicos, na circunstância Tóquio'2020, no Japão, Angola não conseguiu manter o prestígio granjeado em edições anteriores, perder por poucos.
Para os números paupérrimos contribuiu a derrota copiosa, 68-118, diante da Eslovénia, de Luka Doncic, craque dos Dallas Mavericks da NBA. Antes, os comandados de Josep “Pep” Clarós, perderam com a Polónia, 64-83. No total, o combinado angolano marcou 132 pontos e sofreu 201.
Em 2012, na capital venezuelana, sob o comando do angolano José Carlos Guimarães, os na altura decacampeões africanos conseguiram feito histórico, ganharem, 8884, a Macedónia. Na segunda jornada, o desaire, 64-68, ante a Nova Zelândia, relegou-os para os quartos-de-final, tendo perdido, por 65-80, para a Rússia.
No global, Angola marcou 217 pontos e sofreu 232, médias de 72,3 e 77,3 por desafio.
Quatro anos depois, em 2016, sob orientação de outro treinador angolano, Carlos Dinis, a equipa perdeu contra a Sérvia, 60-83 e 81-91, frente a Porto Rico.
No cômputo geral, 141 pontos convertidos e 174 consentidos foi o saldo, correspondendo a uma média de 70,5 pontos encestados por encontro e 87 sofridos.
Da presença de Angola em Kaunas, destaque ainda para os 84 lançamentos dos dois pontos, 33 encestados, 39,3 por cento. Dos seis metros e setenta e cinco, cujas bolas valem três, os comandados de Pep em 48 marcaram 15, 31,2 por cento. Na linha dos lances livres, cobrança de faltas, em 35 idas, os atletas encestaram 21 bolas, 60 por cento.
Jogaram o Pré-olímpico: Joshua Kashila e Hermenegildo Santos (bases), Selton Miguel (extremo-base), Malick Cissé, Edson Ndoniema e Pedro Bastos (extremos), Jilson Bango e Glofate Buiamba (extremos-postes), Yanick Moreira, Aboubakar Gakou, Eduardo Mingas, Alexandre Jungo e Teotónio Dó (postes).
Angola estreou-se nos Jogos Olímpicos em 1992, Barcelona (Espanha), depois marcou presenças regulares em Atlanta'96 (Estados Unidos), Sydney'2000 (Austrália), Atenas'2004 (Grécia) e Beijing'2008 (China). Os hendecacampeões falharam os Jogos de 2012, em Londres (Inglaterra) e 2016, no Rio de Janeiro (Brasil).
Antes, os comandados de Josep “Pep” Clarós, perderam com a Polónia, 64-83. No total, o combinado angolano marcou 132 pontos e sofreu 201
Adiamento
As Olimpíadas de Tóquio'2020 foram adiadas em um ano por causa da propagação da pandemia da Covid-19. A 32ª edição dos Jogos é a primeira da Era Moderna a ser suspensa, pois as outras três foram canceladas devido a guerras.
Disputarão a competição 33 modalidades e a expectativa de participação é de mais de 11 mil atletas em representação de mais de 204 países.