Estátua da princesa Diana inaugurada ontem em Londres
Foi inaugurada, na tarde de ontem, a estátua em homenagem à princesa Diana, que ontem celebraria o 60º aniversário. A escultura da “Princesa do Povo”, da autoria do artista Ian Rank-broadley, foi erguida nos jardins do Palácio de Kensington, em Londres, pela mão dos filhos, os príncipes Harry e William.
A cerimónia foi privada e discreta, limitada a 30 pessoas, devido às restrições da pandemia da Covid-19, e implicou que o príncipe Harry tivesse de cumprir quarentena após a viagem dos Estados Unidos, onde vive com a esposa, Meghan Markle, e os filhos Archie Harrison Mountbattenwindsor e Lilibet Mountbatten-windsor.
A estátua, encomendada em 2017, pelos dois irmãos, ilustra Diana junto de três crianças - dois meninos e uma menina -, naquela que se pensa que seja uma referência à sua personalidade afectuosa e empática.
O monumento fica numa parte rebaixada dos jardins do palácio, onde Diana residiu, que seria um dos seus locais favoritos. O jardim foi redesenhado com um novo relvado e novos canteiros de flores, incluindo rosas, verónicas, tulipas, dálias e alfazema.
Diana em Angola
Corria o ano de 1997, o mesmo da sua morte, quando a princesa Diana visitou Angola a convite de uma instituição britânica, a Halo Trust, que trabalha para tornar o país livre de minas terrestres até 2025.
As imagens da princesa vestida com um colete e uma máscara protectores num campo minado, na província do Huambo, correram o mundo, como um ícone da causa. Passadas mais de duas décadas, em Setembro de 2019, foi o filho, o príncipe Harry, que repetiu o feito, para manter viva a memória da mãe.
É dentro de um colete e máscara semelhantes que o duque de Sussex surge fotografado, também rodeado pelos sinais de alerta de perigo, exactamente como Diana há 22 anos. Assim como a princesa, a visita de Harry ao Huambo, em Setembro de 2019, incluiu o apoio na detonação de uma mina.
A visita do príncipe Harry surtiu um efeito tão "sísmico" como aquilo que aconteceu depois de Diana ter aterrado em Angola. A visita de Diana foi notícia no mundo e cerca de 12 meses depois a ONU aprovou uma proibição internacional ao uso de minas.