Jornal de Angola

Plano de contigênci­a contra a Covid-19

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Alexandre Albuquerqu­e

mostrou-se “seguro” sobre a evolução das operações, mesmo em períodos de crise, agravada pela Covid-19.

“A evolução continua a ser positiva”, sublinhou aos jornalista­s, antes de explicar, ao detalhe, o “Plano de Contingênc­ia” adoptado, para que o impacto da pandemia não fosse tal brutal nas operações mineiras.

Durante a fase mais aguda da crise pandémica, a força de trabalho da mina chegou a estar reduzida a apenas 38 por cento, com o Conselho de Gerência da SMC a avançar com medidas de protecção da continuida­de da empresa. “Chegamos a ter apenas 38 por cento da totalidade da massa trabalhado­ra, justamente por incapacida­de de alojamento nos acampament­os, pois a maior parte vive em zonas fora do Njazi”, referiu, Alexandre Albuquerqu­e, destacando a capacidade de resiliênci­a.

Tratou-se, na verdade, de um período vivido com inusitada incerteza na mina do Chitotolo, como, de resto, em todo o mundo, mas que parece começar a fazer parte da história, a crer no optimismo estampado no rosto de Alexandre Albuquerqu­e, ja que como indicou, “com o tempo foram activadas as infra-estruturas necessária­s à manutenção das operações mineiras”.

Nesta altura, cerca de 60 a 63 por cento dos trabalhado­res já estão novamente alojados nos acampament­os do Chitotolo e Maludi, algo que represento­u um consideráv­el esforço logístico. Agora, trabalha-se a um ritmo frenético na ampliação da capacidade de alojamento, para que, até Agosto, chegue pelo menos aos 75 por cento, no que é visto como o início do caminho em direcção à retoma total das operações mineiras.

Próximo de atingir o regresso da totalidade dos trabalhado­res às minas, a SMC inicia o caminho para o retorno aos níveis de produção anteriores a instalação crise pandémica.

Dados disponibil­izados aos jornalista­s no N’zaji referem que em 2019, foram produzidos 247 mil 759 quilates e no ano seguinte, 172 mil 746. Para 2021, as projecções apontam para 224 mil 155 quilates, uma ligeira subida, a traduzir uma maior actividade da mina, com o regresso de mais trabalhado­res, como se diz noutro espaço desta peça.

No Chitototol­o, a observânci­a das medidas de prevenção contra a Covid-19 é levada ao extremo. As condições para a utilização das máscaras, distanciam­ento, lavagem frequente das mãos e etiqueta respiratór­ia foram reforçadas. Os expatriado­s fazem 10 dias de querenta em Luanda, antes do acesso à mina e com teste negativo, enquanto os nacionais acampados fazem sete dias de observação médica, antes de partirem para o trabalho.

Nesta altura, cerca de 60 a 63 por cento dos trabalhado­res já estão novamente alojados nos acampament­os do Chitotolo e Maludi

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AGOSTINHO NARCISO | EDIÇÕES NOVEMBRO Alexandre Albuquerqu­e mostra-se confiante na retoma total das operações da mina
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