Processo de reflorestação
mostrou-nos uma vasta plantação de árvores, a traduzir a crescente preocupação com a reposição das condições ambientais nas áreas de exploração mineira. Ele disse que o projecto, para o qual foi subcontratada uma empresa, foi, também ele, afectado seriamente pelas circunstâncias da pandemia da Covid-19. “Temos uma empresa que nos está a prestar serviços neste domínio, mas que neste momento está em stand by. Esperamos que regresse, para que em todas as zonas onde estamos a explorar sejam repostas as condições ambientais e, com o tempo, ver até que ponto podemos buscar os efeitos colaterais havidos em épocas anteriores”, adiantou.
“Não podemos esquecer que há áreas de exploração diamantífera há cerca de 100 anos”, referiu o director de operações, como a que a antecipar-se a eventuais críticas sobre a sustentabilidade ambiental, com a remoção de grandes quantidades de terras nas zonas mineiras.
Ponto e vírgula nesta passagem pelo Chitotolo. Antes de deixar a vila do N’zaji, ao cair da noite, fomos levados a ver o centro de saúde da sociedade, numa “visita cirúrgica”. Está bem equipado e a campanha de vacinação contra a Covid -19 é prioridade entre os trabalhadores e seus dependentes.
O dia seguinte seria uma longa viagem de mais oito horas, desde o Dundo até a conhecida vila do Cafunfu, com passagem por Lôvua, Cuilo e Caungula. Ali esta o Projecto Cuango, que passou à Sociedade Mineira do Cuango, uma parceria entre a Endiama, ITM e a Lumanhe, que detém, na Lunda-norte uma concessão de 3.000 quilómetros de extensão na zona do rio Cuango, que será a nossa próxima paragem nesta incursão aos projectos de exploração diamantífera na região das Lundas.