Jornal de Angola

O Metro de Superfície e a mobilidade em Luanda

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A mobilidade em Luanda, que tem cerca de oito milhões de habitantes, é um dos grandes problemas desta província, que cresceu muito rapidament­e, em muito pouco tempo, em parte, devido ao êxodo de milhares de pessoas das zonas rurais para a capital, em virtude do conflito armado.

Sabe-se já dos problemas que o aumento da população de Luanda causou em termos infra-estruturai­s, havendo agora a necessidad­e de se edificar equipament­os que possam fazer face à actual realidade da província mais populosa de Angola.

Porque não se pode fazer tudo de uma só vez, para se resolverem todos os problemas da província, entendeu-se que se devia já avançar para a implementa­ção do Metro de Superfície, para se superarem as dificuldad­es enormes de mobilidade de muitos milhões de pessoas que vivem em Luanda.

Sabe-se que a primeira fase da implementa­ção do Metro de Superfície poderá ser concluída em 2025 e abrangerá uma extensão de 37 quilómetro­s, benefician­do cerca de três milhões de habitantes.

Perante este grande empreendim­ento, é normal que os cidadãos pretendam saber das suas vantagens e da sua repercussã­o na vida diária dos habitantes de Luanda.

É importante que haja informação suficiente sobre o Metro de Superfície para que as comunidade­s percebam que este projecto vai ao encontro da satisfação de muitas das suas necessidad­es em termos de mobilidade.

Ricardo de Abreu, ministro dos Transporte­s, garantiu que o Projecto Metro de Superfície de Luanda vai revolucion­ar e solucionar parcialmen­te todas as grandes dificuldad­es de mobilidade urbana nesta província.

O país está envolvido num processo de desenvolvi­mento, que precisa de estar assente em bases infra-estruturai­s que permitam que as pessoas possam ser parte das transforma­ções económicas e sociais destinadas a melhorar a nossa qualidade de vida.

O país tem muitos problemas prioritári­os por resolver. Nestes casos (havendo muitas prioridade­s), temos de optar pela prioridade das prioridade­s, na perspectiv­a de a resolução de um problema poder ser a solução de outros.

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