Atendimento à mulher grávida regista melhorias em Cabinda
As condições de assistência médica e medicamentosa à mulher grávida e em serviço de parto vão melhorar significativamente, nos próximos dias, na cidade de Cabinda, com a reabilitação e apetrechamento do Hospital Materno-infantil 1º de Maio e das salas de parto dos Centros de saúde de Tchizo e do Povo Grande.
As obras de reabilitação quer do Hospital Materno Infantil Primeiro de Maio, quer das salas de parto dos centros de saúde de Tchizo e do Povo Grande estão orçadas em 6.349.000 dólares, um financiamento da Chevron e das associadas do Bloco Zero.
Depois da conclusão das obras, o Hospital Maternoinfantil 1º de Maio vai dispor de 80 camas, contra os actuais 65 leitos.
O vice-governador para o Sector Político e Social, Miguel dos Santos de Oliveira, considerou a reabilitação e a ampliação do hospital de extrema importância para o Governo, tendo em conta que a unidade vai aferir à mulher grávida e em serviço de parto melhores condições de assistência médica.
Com isso, salientou o responsável governamental, a província pode assistir a uma redução da taxa de mortalidade maternoinfantil.
Mais acções noutros municípios
Miguel dos Santos de Oliveira informou, ainda, que projectos idênticos estão em curso nos hospitais municipais de Belize e Alzira da Fonseca (Bucozau), no intuito de garantir melhores serviços e capacidade de diagnóstico e assistência ao parto.
O representante da Chevron, Artur Custódio, referiu que as obras de reabilitação e requalificação das infraestruturas sanitárias que cuidam da saúde reprodutiva da mulher fazem parte das responsabilidades sociais da petrolífera.
Artur Custódio referiu que a acção da petrolífera é mais um contributo para a melhoria da assistência médica e na redução da mortalidade materno-infantil numa província, onde desenvolve a exploração do crude, cuja cifra média diária de produção ronda os cerca de 500 mil barris.
Considerou ainda que o financiamento é mais uma prova do compromisso e da boa parceria existente entre a multinacional (Chevron), Agência Nacional de Petróleo e Gás e o Governo Provincial de Cabinda.