Jornal de Angola

Apurados candidatos para comissões eleitorais

- Fonseca Bengui* *Com Víctor Pedro|sumbe

O Conselho Superior da Magistratu­ra Judicial (CSMJ) anunciou os candidatos apurados no concurso curricular para o provimento de vagas de presidente das Comissões Provinciai­s Eleitorais de Cabinda, Cuanza-sul e Luanda.

A lista inclui ainda os candidatos para as vagas de presidente das Comissões Municipais Eleitorais de Balombo (Benguela), Caála (Huambo) e Lucapa, Cuango e Lóvua (Lunda-norte).

Para Cabinda foi apurado o candidato João Cardoso Mandafama, enquanto que para o Cuanza-sul foi apurada Maria Cristina Nacassange Ndembi. Para Luanda foi apurado o candidato Afonso Félix Guerra Gongo.

Nas Comissões Municipais Eleitorais foram apurados os candidatos Xavier Junquira Cruz Basto (Balombo), Mateus Tchimbambe de Sousa (Caála), Caxito Fernando (Cuango), Domingos Alberto Manuel (Lóvua) e Justo João Muaquesse (Lucapa).

O antigo presidente da Comissão Provincial Eleitoral (CPE) do Cuanza-sul, António Morais, pediu demissão, em Julho do ano passado, devido a uma sucessão de eventos de natureza pessoal, mas com potencial elevado de interferir na acção da CNE.

A Comissão Provincial Eleitoral do Cuanza-sul é liderada, interiname­nte, pelo comissário eleitoral José dos Santos, por deliberaçã­o do plenário da instituiçã­o na província.

Na semana passada, o secretário provincial adjunto da UNITA no Cuanza-sul, Nelson Custódio Domingos Valentim, disse que se oporia à indicação de um candidato para a CPE da província “não preenche os requisitos” constantes da Lei Eleitoral e da Constituiç­ão da República.

O político acusou o MPLA no Cuanza-sul de pretender indicar para presidente da CPE Cristina Dembi, que “nunca foi magistrada judicial”. O dirigente da UNITA a candidata “já está na reforma e exerceu as funções de presidente da CPE do Cuanza-sul de 2007 a 2016”.

Reagindo às acusações, o segundo secretario do MPLA no Cuanza-sul, Agostinho Miquinho Cassessa, esclareceu que o partido “não participa nem faz parte do Conselho Superior da Magistratu­ra Judicial”, órgão responsáve­l pelo concurso. Segundo Agostinho Miquinho Cassessa, citado pela Angop, as acusações da UNITA “não têm fundamento­s e nem explicaçõe­s”.

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