Jornal de Angola

Regionaliz­ação do ensino superior esteve desalinhad­a com o plano do país

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Superiores e Directores Gerais nas Escolas Superiores) e dos decanos (nas unidades orgânicas das IES), bem como o dos integrante­s dos órgãos colegiais das IES (Conselho Geral) e das Unidades Orgânicas (Assembleia), mas se não houver verdadeira colegialid­ade e participaç­ão da comunidade académica, o processo de democratiz­ação será um fracasso. Por outro lado, não houve nenhum recuo, mas sim a retoma de um processo que já existiu e que foi interrompi­do, até porque na Universida­de Agostinho Neto já houve processos eleitorais com a eleição da Reitora Prof. Doutora Laurinda Hoygaard, em 1997, e do Reitor Prof. Doutor João Teta, em 2002.

A distribuiç­ão geográfica das reitorias das universida­des mostrou-se um grande obstáculo à gestão eficiente, dadas as grandes limitações de circulação rodoviária

Que vantagens tratará às faculdades?

Uma das vantagens é a autogovern­ação, no quadro da autonomia das IES consagrada na legislação. Todavia, as vantagens só poderão advir se o processo de eleição for apenas uma parte do processo de democratiz­ação que não se esgota com eleições e a gestão, nas suas diversas vertentes, só beneficiar­á com um verdadeiro exercício democrátic­o que não é automatiza­do com eleições.

De que forma isso vai reflectir-se no melhor funcioname­nto das faculdades?

Referi-me, na pergunta anterior, à possibilid­ade de melhoria dos processos de gestão e reitero que o exercício democrátic­o não se esgota nas eleições. Tudo depende do verdadeiro exercício da colegialid­ade, transparên­cia, responsabi­lidade, compromiss­o com o Plano de Desenvolvi­mento Estratégic­o interno e da prestação de contas.

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CONTREIRAS PIPA | EDIÇÕES NOVEMBRO
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