Jornal de Angola

Argentina derrota Brasil e quebra jejum de 28 anos

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A Argentina conquistou, na madrugada de domingo, a Copa América pela 15ª vez, ao bater o Brasil por 1-0, na final disputada em pleno Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro. Curiosamen­te, o Brasil foi anfitrião de última hora da competição devido à pandemia da Covid-19, que levou os organizado­res originais, Argentina e Colômbia, a desistirem.

Ángel Di Maria marcou, aos 22 minutos, o golo que acaba com uma seca de 28 anos - a Argentina não vencia desde 1993 e já tinha perdido duas finais para o Brasil em 2004 e 2007.

Lionel Messi conseguiu assim o desígnio de uma vida, ao ganhar, finalmente, um título pela selecção principal da Argentina, ao 151º jogo de 'albi celeste' ao peito, e depois de quatro finais perdidas.

No mítico Maracanã, depois de um triunfo na final face ao rival de sempre Brasil (1-0), o 'capitão' Messi levantou, aos 34 anos, a Copa América, que lhe escapara por entre os dedos em 2007, 2015 e 2016, bem como, pelo meio, o Mundial de 2014.

Melhor de sempre

O selecciona­dor argentino, Lionel Scaloni, insistiu, depois da vitória, que Lionel Messi não precisava desta vitória para ser o melhor de sempre, algo que já tinha dito na antevisão.

“Para mim não muda nada, Messi continua a ser o melhor da história, como seria se não tivesse vencido”, disse Scaloni, sugerindo que o jogador actuou lesionado nos últimos dois jogos. “Se os argentinos soubessem a maneira como jogou esta Copa América, iriam gostar ainda mais dele, não tenho nenhum tipo de dúvidas. Não sei a que percentage­m jogou devido a um problema num tendão da coxa”, disse, “mas não podia prescindir de um jogador assim, mesmo em inferiorid­ade”.

“Temos de admirá-lo porque em breve já não estará no activo e vamos arrepender-nos”, disse também, confessand­o-se “eternament­e agradecido” a Messi e aos restantes jogadores: “Sinto uma alegria enorme e um grande orgulho por estes 28 guerreiros que vieram jogar a Copa América, que deixaram muitas coisas para jogá-la, e em condições muito difíceis, porque foi precisa estar em ‘bolha’, fechados.”

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