Cerca de 700 milhões em combustível importado

No primeiro semestre deste ano, a Sonangol importou 1,24 milhões de toneladas métricas de produtos refinados, por 694 milhões de dólares, de acordo com dados publicados na última edição do “Pacaça”, a publicação periódica da companhia.

As importações do primeiro semestre estão em linha com a média observada do período 2018-2020, de 2,5 toneladas métricas por ano, ao custo médio de 1,5 mil milhões de dólares, de acordo com a publicação que declara expectativas de que estes números levam à redução das importações de derivados de petróleo no fim das obras de expansão da Refinaria de Luanda, no segundo semestre de 2022.

A publicação lembra que a unidade de refinação já produz na totalidade o Jet A1 (combustível de aviação) consumida no mercado nacional, tendo em curso um processo de expansão que vai dotá-la de maior capacidade de refinação de outros derivados de petróleo e o consequente aumento da quantidade de gasolina disponibilizada no país.

Entre os projectos em execução, consta a ampliação do espaço territorial, que permitiu a montagem de uma segunda linha de produção, da mesma forma que a unidade de produção de betumes está a beneficiar de trabalhos de requalificação.

A fonte obteve estes dados numa deslocação efectuada à refinaria pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, e pelo secretário de Estado dos Petróleos, José Barroso.