Recuperar a imagem de outrora
O Lobito,
que já foi considerado a Sala de Visitas de Angola, aguarda por uma nova “roupagem” para voltar a receber, pela porta grande, os visitantes do país. Com o surgimento da pandemia, os negócios definham esperando por melhores dias. Os lobitangas e forasteiros aguardam pela reabertura das praias para dar uns bons mergulhos nas águas cristalinas do Atlântico.
A cidade já teve grandes momentos de diversão durante a realização do carnaval e festas promovidas pelos clubes recreativos, torneios de futebol, provas de tiro ao alvo, pratos e pombos, baile, quino, bar/restauração, corridas de bicicleta e rally de automóvel.
Depois de um banho de mar e de memórias na restinga, quem visita o Lobito deve passar pelos mangais da cidade, à saída para Benguela. No local vai encontrar, reflectidos pela luz do pôrdo-sol, dezenas de flamingos cor-de-rosa, debicando as águas baixas, mistura de mar e de rio. Ameaçadas de extinção, essas aves majestosas estão de volta às águas lobitangas.
Prenúncio ou não, este símbolo de vida renovada regressa ao Lobito, essa sala de visitas que, dia após dia, se engalana cada vez mais, para voltar a receber os olhares deslumbrados de quem pisa pela primeira vez essas terras.
O programa dos 108 anos do Lobito prevê homenagens afigurasilustres,música,poesia e dança, exposição de editoras, livrarias, universidades, centros de formação profissional e empresas, realização de ginástica ao ar livre, programas “Sábado Nosso Especial” e “ULONGA” da Rádio Lobito, entre outros atractivos.