Ficam definidos hoje últimos semi-finalistas
Mais dois semi-finalistas serão conhecidos hoje, quinta-feira, quando as selecções da Tunísia e do Sudão do Sul, Cabo Verde e Uganda se defrontarem, em desafios a contar para os quartos-de-final da 30ª edição do Campeonato Africano das Nações sénior masculino de basquetebol, que caminha para a recta final.
Tunísia, actual campeã africana, vai medir forças, a partir das 15h00, no Pavilhão Arena de Kigali, com a ilustre “desconhecida” selecção do Sudão do Sul, que nos oitavos-de-final despachou a já experimentada selecção do Quénia, a quem venceu por escassos dois pontos (60-58).
Avisado com as surpresas que têm surgido nesta edição do Afrobasket, os actuais campeões africanos, que na fase regular da referida competição fizeram o pleno, vão procurar manter o ciclo de triunfos, para a consumação dos objectivos, que passam pela reconquista do “anel” continental.
Liderado pelo poste Salah Mejri, 2,18 metros, 35 anos e 107 Kg, que já actuou pelos Dallas Mavericks da Liga Norte Americana (NBA), a selecção tunisina procura o terceiro título africano, depois de ter conquistado o primeiro anel, em 2011, na edição disputada em Antananarivo, Madagáscar.
Em 2017, quando coorganizou com o Senegal, a Tunísia voltou a conquistar o título, vergando na final a Nigéria, por 77-65.
Apesar de ter pela frente um ilustre “desconhecido”, os actuais campeões africanos vão entrar para a quadra determinados, para não serem surpreendidos pela modesta selecção do Sudão do Sul, que ambiciona continuar a fazer história nesta 30ª edição do Afrobasket. Os tunisinos são claramente favoritos no desafio desta tarde e, consequentemente, no apuramento para as meias-finais.
Por seu lado, Cabo Verde, vencedor do Grupo A, com seis pontos, fruto de três vitórias, vai ter pela frente a sensacional selecção do Uganda, que protagonizou a primeira grande surpresa na prova, ao eliminar a poderosa Nigéria, actual vicecampeã africana, com vitória por convincentes 80-68.
Emanuel Trovoada, técnico angolano ao serviço da selecção cabo-verdiana, que testemunhou o afastamento da grande Nigéria, montou uma estratégia para “aniquilar” os ugandeses, que agora já sonham com a conquista do título.
Dada a qualidade de jogo que têm apresentado, o que lhe valeu disputar os quartos-de-final, Cabo Verde terá de espalhar hoje, a classe de jogo,nos lançamentos exteriores, uma das suas principais armas.