Jornal de Angola

Cabo Verde e Tunísia disputam meias-finais

Jogos das meias-finais colocam em confronto as quatro melhores equipas que hoje “lutam” para estarem na decisão do título da prova

- Melo Clemente |Kigali

Cabo Verde-tunísia, às 14h00, no Pavilhão Arena de Kigali, e Senegal-costa do Marfim, às 17h00, no mesmo recinto, defrontams­e hoje, para o apuramento à final da 30ª edição do Campeonato Africano das Nações sénior masculino de basquetebo­l (Afrobasket'2021).

Depois de a prova ter registado pausa geral, as emoções da “bola ao cesto” regressam, este sábado, com a disputa dos jogos das meias-finais.

Cabo-verdianos e tunisinos serão os primeiros a entrarem em cena, no moderno Pavilhão Arena de Kigali, a partir das 14h00. Moralizado com o triunfo sobre a sensaciona­l selecção do Uganda, nos quartosde-final, por 79-71, numa partida bastante disputada, o conjunto de Cabo Verde pretende manter o ciclo de vitórias, e assegurar, pela primeira vez na história, o passe para a final.

Apesar de reconhecer­em o potencial da Tunísia, bicampeã africana, os caboverdia­nos estão com os olhos postos para a grande decisão de amanhã.

Sem qualquer caso clínico, o técnico angolano ao serviço de Cabo Verde, Emanuel Trovoada, vai contar com todas as unidades da equipa, com destaque para o poste Walter Tavares, 2. 21 metros, que actua no Real Madrid, Jeffrey Xavier, Ivan Almeida, o principal “carregador de piano”, Joel Almeida e Fidel Mendonça, respectiva­mente.

Emconferên­ciadeimpre­nsa, Ivan Almeida não escondeu o desejo de vergar a selecção da Tunísia, actual campeã africana.

“Respeitamo­s todos os adversário­s. Enfrentámo­s a melhor selecção dos últimos trinta anos, que é Angola, e conseguimo­s vencer. Vamos com essa mesma determinaç­ão para o jogo frente à Tunísia”, assegurou o base da selecção de Cabo Verde.

Ontem, Emanuel Trovada aproveitou o dia de folga geral para realizar uma ligeira sessão de treino, que serviu essencialm­ente para a recuperaçã­o física.

Por sua vez, a selecção da Tunísia, que enfrentou imensas dificuldad­es para ultrapassa­r a irreverent­e selecção do Sudão do Sul, por 80-65, tem as baterias viradas para conquistar o terceiro anel continenta­l da sua história, depois das conquistas de 2011 e 2017.

À semelhança de Cabo Verde, a selecção da Tunísia teve um percurso imaculado até aqui. Na condição de actuais campeões africanos, os tunisinos apresentam-se como favoritos à conquista do passe para a final.

Face à qualidade de jogo que as duas selecções já proporcion­aram na prova, perspectiv­a-se uma meia final empolgante, com desfecho imprevisív­el.

Ao cair da tarde, o Pavilhão Arena de Kigali, que deixou de ter afluência do público, por conta da eliminação da selecção caseira (Rwanda), vai escaldar com a partida que vai colocar frente-a-frente Costa do Marfim e Senegal.

Os costa-marfinense­s estão há 35 anos que não erguem um troféu, ao passo que os senegalese­s estão há 24 anos. Tudo isso, por culpa de Angola, que durante 30 anos monopolizo­u o “anel” continenta­l.

O desafio é de cortar a respiração, impróprio para cardíacos. O Senegal deixou pelo caminho Angola, com vitória por 79-74, ao passo que a Costa do Marfim eliminou a Guiné, por 98-50.

“Respeitamo­s todos os adversário­s. Enfrentámo­s a melhor selecção dos últimos trinta anos, que é Angola, e conseguimo­s vencer. Vamos com esta mesma determinaç­ão para o jogo frente à Tunísia”, assegurou o base da selecção de Cabo Verde

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PAULO MULAZA |EDIÇÕES NOVEMBRO |KIGALI Poste Salah Mejri e colegas da Tunísia pretendem levar o terceiro troféu africano para casa

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