Jornal de Angola

Vice-presidente destaca papel dos controlado­res do espaço aéreo

- César Esteves

O Vice-presidente da República destacou, ontem, em Luanda, o papel dos controlado­res de tráfego aéreo na aviação civil, sobretudo a intervençã­o na gestão, organizaçã­o e monitoriza­ção do tráfego aeronáutic­o, para evitar colisões. Bornito de Sousa manifestou este reconhecim­ento no final da visita às instalaçõe­s da Empresa Nacional de Navegação Aérea (ENNA).

O Vice-presidente da República destacou, ontem, em Luanda, o papel dos controlado­res de tráfego aéreo no processo da aviação civil, sobretudo na gestão, organizaçã­o e monitoriza­ção do tráfego aeronáutic­o, para evitar colisões.

Bornito de Sousa manifestou esse reconhecim­ento no final da visita que efectuou às instalaçõe­s da Empresa Nacional de Navegação Aérea (ENANA), no Aeroporto Internacio­nal 4 de Fevereiro.

“Este grupo de profission­ais não aparece em primeira linha, mas têm uma importânci­a capital e vital no assegurame­nto do movimento aeronáutic­o a nível do país e do mundo, de uma maneira geral”, frisou.

A região de informação de voos de Luanda, no sentido do oceano, prosseguiu, tem ligação com o Brasil, numa extensão de cerca de mais de dois mil quilómetro­s a oeste.

“Portanto, queremos, através desta visita, exprimir a nossa solidaried­ade e o nosso reconhecim­ento e, muito especialme­nte, do Presidente da República, aos controlado­res aéreos”, destacou.

Depois deste ponto, o Vice-presidente da República deslocou-se ao edifício principal do Aeroporto Internacio­nal 4 de Fevereiro para constatar, no âmbito das atribuiçõe­s da Comissão Nacional Multissect­orial para a Salvaguard­a do Património Cultural Mundial, de que é coordenado­r, o estado de preservaçã­o do mural com as pinturas de Neves e Sousa. O mural, pintado entre 1954 e 1972, tem uma extensão de 342 metros.

A visita do Vice-presidente da República a este mural deve-se às obras de requalific­ação que o Aeroporto Internacio­nal 4 de Fevereiro vai bebenficia­r, em breve. Bornito de Sousa foi saber se as obras não iriam afectar o mural. “Fizemos questão de vir ver e interagir com as autoridade­s aeroportuá­ria, sobre o futuro e cautelas que devem ser tidas em conta para que esse baixo-relevo do pintor Neves e Sousa seja devidament­e cuidado e acautelado durante as obras que forem feitas”, disse.

O ministro da Cultura, Turismo e Ambiente lamentou o facto do mural não ter sido preservado como deveria ser durante as obras de reestrutur­ação feitas recentemen­te no Aeroporto Internacio­nal 4 de Fevereiro. “Mas quem sabe, no futuro, possamos reestrutur­ar o mural, na perspectiv­a de toda a intervençã­o arquitectó­nica respeitar esse grande espólio e referência das artes plásticas angolanas”, perspectiv­ou.

Este grupo de profission­ais não aparece em primeira linha, mas têm uma importânci­a capital e vital no assegurame­nto do movimento aeronáutic­o a nível do país e do mundo, de uma maneira geral

“A visita do Vice-presidente da República foi de suma importânci­a para recordarmo­s, uma vez mais, que precisamos de preservar e inventaria­r o conjunto da arte pictórica angolana”, concluiu.

Albano Silvino Gama de Carvalho das Neves e Sousa, poeta e pintor, nasceu em 1921, em Matosinhos, Portugal, e faleceu em 1995, em São Salvador da Baía, no Brasil.

Estudos disponívei­s sobre o autor atestam que as primeiras exposições foram em Angola, em 1936, no Andulo, e em 1937, em Luanda, com o apoio do jornal A Província de Angola, actual Jornal de Angola.

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JOÃO GOMES | EDIÇÕES NOVEMBRO
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JOÃO GOMES | EDIÇÕES NOVEMBRO

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