Gâmbia quer beneficiar da experiência de Angola
Os dois países assinaram, na Etiópia, um comunicado sobre o estabelecimento das relações bilaterais, para o fortalecimento dos laços de amizade e reforço da cooperação
A Gâmbia manifestou, ontem, em Addis Abeba, Etiópia, o desejo de beneficiar da vasta experiência de Angola em vários sectores da economia, com destaque para a área do petróleo e gás.
A intenção foi manifestada pela embaixadora daquele país na Etiópia, Jainaba Jagne, durante o acto de assinatura de um comunicado conjunto sobre o estabelecimento das relações bilaterais, para o fortalecimento dos laços de amizade e reforço da cooperação entre Angola e Gâmbia.
“Este é um acto que representa a futura prosperidade dos nossos dois países que, certamente, irá contribuir para melhorar, igualmente, as relações entre os nossos povos irmãos, cuja presença é considerável em Angola e viceversa”, realçou.
O embaixador de Angola na Etiópia, Francisco da Cruz, enfatizou a necessidade da continuação do estreitamento dos laços de cooperação e amizade com a República da Gâmbia.
No acto de assinatura do comunicado conjunto sobre o estabelecimento das relações bilaterais, ambos os interlocutores foram unânimes em enfatizar que “este é o começo de uma nova etapa, que vem estreitar os laços existentes entre os dois países”.
Os dois diplomatas haviam manifestado o desejo de assinar o comunicado conjunto num encontro, em Março último, nas instalações da Embaixada de Angola em Addis Abeba, no qual Francisco da Cruz e Jainaba Jagne, ambos igualmente Representantes Permanentes dos respectivos países junto da União Africana (UA), dialogaram sobre a necessidade de maior harmonização em questões relacionadas com aquela organização e as vantagens de uma representatividade regional suficientemente sólida, face aos inúmeros desafios continentais, sobretudo económicos.
Angola pertence à Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), de que são membros 16 Estados, e da Comunidade dos Estados da África CentralCEEAC, com 11 países membros, ao passo que a Gâmbia faz parte da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, CEDEAO, com 15.