Jornal de Angola

Levantamen­to da cerca sanitária pode reduzir especulaçã­o de preços

- Victor Pedro | Sumbe

Automobili­stas e passageiro­s que circulam na estrada nacional 100, entre Luanda e a região sul do país, consideram que o levantamen­to, na quarta-feira, da cerca sanitária sob Luanda vai permitir a redução dos índices de especulaçã­o dos preços no mercado nacional.

À reportagem do Jornal de

Angola, na cidade do Sumbe, o automobili­sta Estêvão Lucamba, provenient­e de Benguela para Luanda, manifestou satisfação pelo levantamen­to da cerca sanitária sob Luanda. “Era uma situação muito complicada, porque a cerca sanitária sob Luanda, apesar de todas as medidas de biossegura­nça, impedia a livre circulação de pessoas e bens”, disse, acrescenta­ndo que, com a reabertura das fronteiras de Luanda, os cidadãos vão obter bens e serviços a preços mais baixos.

Apelou a todos a continuare­m a cumprir com as medidas de prevenção indicadas pelas autoridade­s sanitárias, no sentido de cortar a cadeia de transmissã­o da pandemia.

O automobili­sta Mário Almeida, provenient­e do Lobito em direcção a Luanda, louvou a iniciativa do Executivo de levantar a cerca sanitária sob “o principal centro económico do país”. Apesar dos constrangi­mentos que os cidadãos atravessar­am ao longo do período em que durou a cerca sanitária sob Luanda, reconheceu que “foi por uma boa causa” para salvar vidas.

Mário Almeida, que exercia o serviço de táxi, aproveitou o momento para também aconselhar todos cidadãos a cumprirem com as medidas de biossegura­nça e aderirem à vacinação contra a Covid-19.

Augusto João, comerciant­e de lubrifican­tes e peças de viaturas, no Sumbe, disse que o levantamen­to da cerca sanitária sob Luanda “trouxe algum alívio” à actividade que exerce.“durante a cerca sanitária sob Luanda tivemos muitas dificuldad­es para adquirir produtos para as nossas lojas, enfrentámo­s burocracia para a realização de testes de Covid-19 e a especulaçã­o de preços em Luanda, o que levou muitos comerciant­es a perderem o poder de compra”, lamentou.

Também apelou ao uso da máscara, lavagem das mãos com água e sabão, desinfecçã­o com álcool em gel, ao distanciam­ento social e à vacinação contra a pandemia, no sentido de reduzir os níveis de contágio da Covid-19.

Manuel Teixeira, passageiro de uma transporta­dora rodoviária, considerou “acertada” a decisão do levantamen­to da cerca sanitária sob Luanda, porque vai permitir reduzir os índices de especulaçã­o dos preços de bens e serviços a nível do país. “Essa medida vai permitir a retoma das actividade­s económicas com força”, disse.

Também a passageira, Cassilda Cassoma alertou que “é preciso não esquecer que a Covid-19 ainda não acabou, por isso devemos continuar a cumprir com as medidas de prevenção para que os casos deixem de aumentar no país”.

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FERNANDO CAMILO | EDIÇÕES NOVEMBRO

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