AI PEDE INVESTIGAÇÃO SOBRE A EXPULSÃO DE ACTIVISTA ARGELINO
A organização de direitos humanos Amnistia Internacional (AI) pediu ao Estado tunisino que investigue a expulsão “gravíssima” para Argel do activista argelino Slimane Bouhafs, que detinha o estatuto de refugiado político na Tunísia. Em entrevista à AFP, a subdirectora da AI para a região de Mena, Amma Guellali, considerou que é indispensável instaurar um inquérito “imparcial e aprofundado sobre as circunstâncias do rapto, do desaparecimento forçado e, em seguida, da expulsão de Slimane Bouhafs para a Argélia”, apesar do seu estatuto de refugiado político. Segundo a Amnistia e outras cerca de 40 Organizações Nãogovernamentais (ONG), Bouhafs desapareceu de sua casa em Tunes, em 25 de Agosto, “em circunstâncias misteriosas”, quando uma viatura o recolheu na sua residência e o transportou para um destino desconhecido. As ONG, citando meios de comunicação argelinos, afirmam que Bouhafs, de 54 anos, foi entregue pelas autoridades tunisinas, para ser julgado, na Argélia.
EMBALÓ EXPLICA
USO DO AVIÃO CEDIDO POR JAIR BOLSONARO
O Presidente da Guinébissau, Umaro Sissoco Embaló, considerou, quinta-feira, normal que o Brasil tenha mandado o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para o transportar para uma visita oficial de quatro dias àquele país. Segundo a Lusa, Sissoco Embaló aproveitou para esclarecer também que não pretende responder às críticas da sua visita feitas pelo antigo Presidente brasileiro, Luíz Inácio Lula da Silva. Em relação ao avião da FAB que transportou Embaló de Bissau para o Brasil e trouxe de volta à Bissau, o Presidente guineense disse que no passado, o Estado brasileiro fez a mesma coisa com o então líder da Guiné-bissau, Malam Bacai Sanhá, aquando da posse de Lula da Silva. O líder guineense, que falava aos jornalistas no final de uma audiência que concedeu aos candidatos à liderança do Partido da Renovação Social (PRS), disse que não entende as críticas de do ex-presidente brasileiro sobre o uso do avião.