Jornal de Angola

Investigaç­ão determina soltura dos três jovens

- André da Costa |

Os três indivíduos encontrado­s com 15 cães mortos e congelados, no porta-malas de uma viatura, em Luanda, já foram, ontem, postos em liberdade, depois das investigaç­ões policiais provarem que os acusados pretendiam apenas enterrar ou incinerar os animais.

O porta-voz do Comando Provincial da Polícia Nacional de Luanda, superinten­dente Nestor Goubel, explicou que se confirmou a informação dos cidadãos, segundo as quais os cães, transporta­dos numa viatura de marca Toyota, modelo Avensis, eram para ser enterrados.

Apesar dessa alegação, a Polícia Nacional tinha mantido retido os três indivíduos, por suspeita de violação do artigo 445º, do Código Penal, que versa sobre o abate indiscrimi­nado de animais.

Neste sentido, Nestor Goubel afirmou que são infundadas a acusação que pesava sobre os três de abate indiscrimi­nado de animais, conforme se cogitava.

Os três indivíduos, detidos durante uma operação, designada “Trajecto Seguro”, nas imediações da zona do Ondjo Yeto, no Calemba 2, confessara­m que os animais abatidos foram retirados de uma clínica veterinári­a, localizada no município de Viana.

Nestor Goubel avançou que contactos mantidos com a referida clínica confirmara­m que os animais mortos saíram daí, onde foram sacrificad­os durante um tratamento médico e, posteriorm­ente, levados a uma câmara refrigerad­ora para conservaçã­o.

Tal como os três indivíduos, a clínica, também, explicou que os animais estavam a ser transporta­dos para serem enterrados.

Depois de investigaç­ões, a Polícia, como referiu o seu porta-voz, teve de soltar os três cidadãos, embora não se fizessem acompanhar de documento sanitário.

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DR Destino dos corpos dos animais era enterro ou incineraçã­o

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