Técnico angolano quer fazer história
O técnico angolano ao serviço da selecção de Cabo Verde, Emanuel Trovoada, quer colocar o nome dos caboverdianos no pedestal mais alto do basquetebol africano, com a disputa da final.
O desejo foi manifestado durante a conferência de imprensa, após vencer nos quartos-de-final o Uganda, por 79-71. “Tivemos pela frente uma grande selecção, mas conseguimos superálos. Hoje, teremos um gigante pela frente e tudo faremos para ultrapassar mais esta barreira, e disputarmos a nossa primeira final”, perspectivou o jovem treinador.
Depois de ter conquistado a medalha de bronze em 2007, na edição disputada em cinco cidades do país, Luanda, Cabinda, Benguela, Huíla e Huambo, Emanuel Trovoada está prestes a protagonizar mais um feito histórico. “Seria bom Cabo Verde estar numa final do Afrobasket. Todos estamos comprometidos em disputar a grande final”.
Entretanto, Emanuel Trovoada lamentou, por outro lado, a passividade dos árbitros que permitem muito contacto.
“Gostaria de fazer um apelo ao Comité Organizador. Se quiserem que os melhores jogadores africanos passem a estar presentes em provas do género, a arbitragem tem que mudar. Estão a permitir muito contacto. O Walter Tavares saiu a sangrar”, lamentou o técnico angolano nascido em Benguela.
Ao finalizar, Emanuel Trovoada, dedicou a vitória dos quartos-de-final ao malogrado Osvaldo Fernandes “Ndinho”.