Imbróglio marca viagem de regresso
Um imbróblio
marcou a viagem de regresso dos Palancas Negras ao país. Depois de permanecer desde quinta-feira no Cairo, por indisponibilidade da companhia aérea de bandeira, a Selecção Nacional regressou, apenas ontem, ao princípio da manhã, a Luanda, proveniente da capital egípcia, onde perdeu na quartafeira diante dos Faraós do Egipto..
Além dos jogadores e oficiais da Selecção Nacional, no mesmo voo desembarcaram, também, as equipas de andebol do Petro de Luanda (feminina) e Interclube (masculina).esta situação provocou um imbróglio na pista do
Aeroporto Internacional do Cairo, onde a aeronave Boeing 737-700, da companhia área nacional de bandeira, ficou imóvel durante mais de três horas e terminou com a retirada da bagagem das tricolores e dos polícias do avião.
De acordo com o primeiro vice-presidente da FAF, José Carlos, a previsão de saída da Selecção Nacional na capital egípcia estava marcada para depois do jogo com os Faraós, mas acabou por deixar o Cairo no princípio da madrugada de ontem.
O imbróglio irritou o dirigente federativo, tendo efectuado vários telefonemas para a resolução do problema das bagagens, tendo em conta a preparação da partida com os Cavaleiros do Mediterrâneo, nesta terça-feira, no Estádio Nacional 11 de Novembro.
“O que se passou no Cairo foi triste. Foi o pior que pode acontecer. Uma Selecção Nacional, independentemente da modalidade, tem de ser tratada com a dignidade que merece. O movimento de uma Selecção Nacional no exterior é uma missão do Estado, porque é a bandeira de Angola”, disse ao Jornal de Angola.