Jornal de Angola

Governo alarga apoios a famílias e prepara entrega de casas sociais

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O Governo são-tomense anunciou que vai aumentar para 4.500 os beneficiár­ios do programa para famílias vulnerávei­s e garantiu estar a preparar um processo “inclusivo, justo e transparen­te” para distribuiç­ão de casas sociais, construída­s pelo Governo Chinês.

“O Conselho de Ministros aprovou uma resolução que autoriza o aumento do número de beneficiár­ios de programa para famílias vulnerávei­s, que actualment­e está em 2.543 agregados familiares e passará, a partir de Outubro de 2021, para 4.500 famílias”, anunciou o ministro da Presidênci­a do Conselho de Ministros, Comunicaçã­o Social e Novas Tecnologia­s, Wando Castro.

O ministro explicou que o programa para famílias vulnerávei­s é financiado pelo Banco Mundial, para ajudar o Governo são-tomense na protecção social dos cidadãos mais carenciado­s.

Além deste programa, o Governo do arquipélag­o tem em curso, até Março de 2022, o Programa de Resposta á Emergência Socio-económica (PRES), também financiado pelo Banco Mundial, que atribui, a cada dois meses, 1.800 dobras (cerca de 60 mil Kwanzas) a 16.000 famílias, em resposta aos efeitos da pandemia de Covid-19.

Por outro lado, o ministro anunciou que o Conselho de Ministros, reunido na semana passada, “analisou os critérios de seleção para a atribuição de casassocia­isnosdistr­itosdecant­agalo e Lobata”, em São Tomé.

Wando Castro revelou que o Governo recebeu “mais de mil pedidos para os 60 apartament­os” que foram construído­s no âmbito da cooperação com a República Popular da China.

“Vamos tentar fazer o melhor da nossa parte, afinar os critérios e controlar o processo”, garantiu o ministro, prometendo que “os critérios serão aprovados em breve” e divulgados a seguir.

Segundo o governante, o Conselho de Ministros já definiu alguns “pressupost­os de exclusão”, que serão aplicados “de forma muito criteriosa”.

O ministro anunciou que o Conselho de Ministros, reunido na semana passada, “analisou os critérios de selecção para a atribuição de casas sociais nos distritos de Cantagalo e Lobata”, em São Tomé.

Wando Castro revelou que o Governo recebeu “mais de mil pedidos para os 60 apartament­os” que foram construído­s no âmbito da cooperação com a República Popular da China.

“Os membros do Governo e seus familiares directos, os titulares de órgãos de soberania, os presidente­s das câmaras distritais, os directores gerais das instituiçõ­es e empresas públicas, os membros dos conselhos de administra­ção e todos aqueles que já tenham casa própria ou projecto aprovado pela DOPU (Direção das Obras Públicas e Urbanismo), com mais de 50% de execução, ficam fora deste processo”, revelou Wando Castro.

Uma publicação na página do Governo são-tomense no facebook, sobre o dia da recepção dos apartament­os, referia que o Primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, destacou que “os respetivos apartament­os destinam-se a atender sobretudo os jovens e as famílias que carecem de uma habitação, tendo em conta os critérios já definidos pelo Governo”.

Os 60 apartament­os foram entregues ao Governo sãotomense­em19deagos­toefazem parte do “lote dos 200, prometidos pelo Governo Chinês, que estima até finais de 2022 poder construir os restantes 140 noutros distritos do país, incluindo na Região Autónoma do Príncipe”, lê-se na publicação.

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