São-tomenses aguardam desfecho das “presidenciais”
Mais de 120 mil são-tomenses foram, ontem, às urnas na segunda volta das eleições presidenciais, onde concorrem Carlos Vila Nova e Guilherme Posser da Costa, que estão na corrida para substituírem o ainda Chefe de Estado, Evaristo Carvalho, cujo acto decorreu com normalidade.
Grande parte das mesas de voto para a segunda volta das eleições presidenciais em São Tomé e Príncipe abriram, ontem, às 07h00 locais, como previsto, registando-se “algumas dificuldades iniciais”, que foram ultrapassadas , revelou à Lusa o porta-voz da Comissão Eleitoral Nacional (CEN), Vítor Correia. “98 por cento das mesas abriram à hora prevista e a votação decorreu sem constrangimentos. Tivemos algumas dificuldades no início por causa de trocas de cadernos eleitorais, mas foram rapidamente resolvidas”, afirmou.
Respeitando todas as regras impostas pela Covid-19, a votação colocou um ponto final num processo eleitoral que se atrasou quase um mês, após diferendos jurídicos e políticos na sequência de contestações aos resultados da primeira pelo o candidato que ficou em terceiro lugar, Delfim Neves. Dentro da assembleia de voto, cada eleitor confirmou que o seu boletim foi introduzido na urna, um reforço para tentar evitar desconfiança quanto aos resultados eleitorais.
Os candidatos Carlos Vila Nova e Guilherme Posser da Costa disputaram o cargo para a Presidência da República de São Tomé e Príncipe. Carlos Vila Nova, apoiado pelo partido Acção Democrática Independente (oposição), venceu a primeira volta das eleições, realizadas em 18 de Julho, com 43,3 por cento dos votos, enquanto Guilherme Posser da Costa, do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social Democrata (no poder), obteve 20,7 por cento.