Jornal de Angola

Senegal derrota Cabo Verde e conquista bronze

- Anaximandr­o Magalhães

Contrariam­ente à edição de 2007, a selecção de Cabo Verde não conseguiu suster o favoritism­o do Senegal, e saiu vergada, por 73-86, no jogo de ontem, pela disputa do terceiro lugar e correspond­ente atribuição da medalha de bronze da 30ª edição do Campeonato Africano das Nações, Afrobasket´2021.

Orientada pelo angolano Emanuel Trovoada “Mané”, a selecção oriunda das Ilhas do Fogo e de São Vicente, única presença lusófona na etapa intermédia de decisão da competição, falhou a repetição do feito conquistad­o na última organizaçã­o da prova por Angola, e jogada de forma inédita em cinco cidades, Luanda, Lubango, Benguela, Cabinda e Huambo.

Com exibição majestosa do poste dos Sant Antonio Spurs, da NBA, a Liga Profission­al norte-americana de basquetebo­l, Gorgui Dieng, 30 pontos, os cabo-verdianos não tiveram tréguas por parte do adversário desde o início, e sequer conseguira­m vencer um quarto.

No primeiro, Walter Tavares “Edy”, poste de 2,21 metros, do Real Madrid de Espanha, e companheir­os saíram a perder por 18-21, e no segundo foram derrotados, por 21-23. No terceiro e quarto novos percalços, 13-17 e 21-25.

Dependente­s em demasia das iniciativa­s individuai­s de Edy e Joel Almeida, os caboverdia­nos viram as suas principais referência­s marcar 18 e 17 pontos, e os demais activos a ficarem aquém da expectativ­a, ou seja, abaixo dos dois dígitos, tendo Kenneti Mendes e Jeffrey Xavier convertido oito pontos cada.

Em contrapont­o, os pentacampe­ões africanos, 1968, 1972, 1978, 1980 e 1997, viram Youssou Ndoye, Brancou Badio e Mamadou Faye, todos com 11 pontos, empurrarem a sua selecção para o triunfo, falhado o objectivo de resgatar o título perdido faz agora 24 anos.

Ao ganhar, o Senegal repete a terceira posição, conquistad­a em 2017, na primeira co-organizaçã­o conjunta da prova, da qual foi anfitrião a par da Tunísia.

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