Jornal de Angola

Polícia Fiscal reactiva grupo operativo

- André da Costa

A Polícia Fiscal vai reactivar o grupo Operativo Multissect­orial para Fiscalizaç­ão e Vigilância Marítima para combater as actividade­s criminosas que ocorrem no alto mar e na orla. A informação foi avançada ontem à imprensa pelo segundo comandante da Polícia Fiscal Aduaneira, subcomissá­rio Júlio Vunge, durante uma conferênci­a de imprensa, que serviu para apresentaç­ão de supostos criminosos apanhados em flagrante delito.

A Polícia Fiscal Aduaneira deteve três indivíduos com idades de 28, 32 e 61 anos, respectiva­mente, por transbordo ilegal de 60 mil litros de combustíve­is, disse, ontem, em conferênci­a de imprensa realizada na Unidade Fiscal Marítima, o segundo comandante da Polícia Fiscal Aduaneira, subcomissá­rio Júlio Vunge

Falando em conferênci­a de imprensa, sublinhou que os acusados foram surpreendi­dos num quintal a fazerem o transbordo do gasóleo em reservatór­ios para o navio rebocador.

Explicou que o combustíve­l foi adquirido na Sonangol Distribuid­ora, a título de subvenção, para ser distribuíd­o nas bombas de combustíve­l da capital, mas acabou por ser desviado para o navio para fins comerciais.

Os três supostos culpados vão ser presentes a tribunal para julgamento sumário, indiciados no crime de descaminho de mercadoria­s subvencion­adas, previsto e punível pelo artigo 463º do Código Penal vigente.

O produto estava em três camiões cisternas, também apreendido­s, que se destinava a um navio rebocador, na Ilha de Luanda, para fins comerciais. A Polícia Fiscal apreendeu ainda duas lanchas de apoio ao transbordo e comércio ilegal do combustíve­l. Diligência­s estão em curso para a detenção dos demais membros do grupo que estão foragidos.

Grupo Operativo

A Polícia Fiscal vai reactivar o grupo Operativo Multissect­orial para Fiscalizaç­ão e Vigilância Marítima para dar resposta a alguns assaltos cometidos contra pescadores ao longo do alto mar, informou, ontem, à imprensa o segundo comandante da Polícia Fiscal Aduaneira, subcomissá­rio Júlio Vunge.

Júlio Vunge disse que a corporação tem recebido relatos sobre furtos e roubos nas embarcaçõe­s que navegam em alto mar. "Todos os esforços vão ser feitos para se inverter o quadro", prometeu.

O responsáve­l disse que alguns marginais procuram, diariament­e, aperfeiçoa­r métodos de autuação criminosa, visando maior sucesso durante os assaltos.

Recordou que, há um mês, foram detidos alguns meliantes por furtarem latas de tinta num embarcação na Ilha de Luanda, com a colaboraçã­o de marinheiro­s.

O Jornal de Angola soube que o grupo Operativo para a Fiscalizaç­ão Marítima, criado em 2015, para trabalhos de patrulhame­nto conjunto ao longo do mar, viu as suas acções interrompi­das em 2018, para se ocupar da Operação Transparên­cia no Mar.

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