Jornal de Angola

Resgatados tripulante­s desapareci­dos após naufrágio

- Isaque Lourenço

Os 16 tripulante­s desapareci­dos no sábado, após naufrágio da embarcação "Onda Mar", a 20 milhas da praia das Palmeirinh­as, em Luanda, foram resgatados no final da tarde de ontem, por um navio da companhia Total, soube o Jornal de Angola. Até ao fecho da edição, os resgatados estavam a bordo do "PSV Pacific Guillemot Chartered da TOTAL"E deviam atracar em Luanda ainda ontem.

Os 16 tripulante­s à deriva desde o último sábado, depois do naufrágio da embarcação "Onda Mar", a 20 milhas da praia das Palmeirinh­as (mais de 30 quilómetro­s), em Luanda, foram já resgatados pelos navios Thor Chayio e Pacific Guillemon da Total, soube o Jornal de Angola.

A fonte detalhou que os resgatados estão já a bordo do “PSV Pacific Guillemot Chartered da Total” e deviam atracar em Luanda ainda ontem à noite (já depois do fecho desta edição).

Inicialmen­te, para o início da operação de buscas e salvamento, uma avioneta saiu, no domingo, ao cair da noite para primeiros contactos de reconhecim­ento, tendo regressado sem sucesso horas depois.

A par daquele meio, a Marinha Mercante de Luanda, baseada na Ilha de Luanda, também mobilizou o navio Nzinga Mbandi, para seguir o trajecto Norte-leste do ponto de ocorrência, a fim de lançar as equipas de resgate.

Entre as causas mais prováveis do naufrágio, aventase entrada de àgua pelo veio que liga à hélice, cuja manga deverá ter sofrido um desgaste.

A embarcação pesqueira “Onda Mar” afundou no final da tarde de sábado, a mais de 20 milhas, na zona da praia das Palmeirinh­as, em Luanda, deixando 16 marinheiro­s à deriva sob boias de salvamento.

Fontes da Associação de Pescasarte­sanalesemi-industrial e Industrial de Lu-anda (APASIL) disseram, na altura ao Jornal de Angola, que, até aquele momento, os marinheiro­s estavam sem comunicaçã­o e não haviam barcos de salvamento para acudir a situação,quesóveioa­acontecer passadas mais de 24 horas.

Propriedad­e de um cidadão português, o barco “Onda Mar” navega sob bandeira de São Tomé e está em Angola em regime de frete há dois anos.

O grito de socorro ouviuse desde as primeiras horas da noite de sábado e até às 11 horas de domingo ainda se buscava por soluções alternativ­as.

Em termos de prejuízos, só da embarcação, estimase em mais de um milhão de euros, mas sabe-se que a mesma está assegurada e resta saber até que ponto o seguro, contratado na Europa, cobre todos os prejuízos do sinistro.

As perdas calculadas não incluem o valor da carga e material de apoio que a embarcação carregava.

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DR Navio PSV da companhia Total que participou no resgate dos tripulante­s sinistrado­s

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