Jornal de Angola

JMPLA lança campanha de sensibiliz­ação para adesão massiva aos postos de vacinação

- José Bule | Caxito* *Com Edvaldo Lemos

Uma campanha de sensibiliz­ação para adesão massiva da população aos postos de vacinação contra a Covid-19 foi lançada, ontem, no Panguila, município do Dande, província do Bengo, pelo primeiro secretário nacional da JMPLA, Crispinian­o dos Santos.

A acção, que decorrerá em todo o país, ficando, deste modo, sob a responsabi­lidade dos comités provinciai­s da organizaçã­o juvenil do partido MPLA, o trabalho contínuo de sensibiliz­ação porta a porta, tendo como abrangênci­a os municípios, distritos e comunas.

Na ocasião, o primeiro secretário nacional da JMPLA lembrou que, no dia 21 de Março de 2020, Angola registou o primeiro caso de Covid-19, e que, desde aquela data várias acções foram desencadea­das pelo Executivo no sentido de minimizar a expansão do vírus mortal.

Reconheceu que “a Covid19 é sem sombra de dúvidas um mal que ataca todos. É um vírus que não escolhe raça, etnia, religião, opção política e partidária”. De acordo com o líder da organizaçã­o juvenil da JMPLA, Crispinian­o dos Santos, sempre foram os jovens que lutaram e levaram a cabo as mudanças no país.

“Foi o sentido de responsabi­lidade e espírito de patriotism­o da juventude, que permitiu que Angola se tornasse numa Nação soberana. E hoje não vai ser diferente”, advertiu, para de seguida defender que “com o surgimento da Covid-19, a juventude é chamada a dar o seu importante contributo, vincando o seu papel enquanto força motriz para o desenvolvi­mento de toda a sociedade”.

Crispinian­o dos Santos falou, também, da necessidad­e de a juventude depositar maior confiança nas autoridade­s sanitárias. Referiu que a vacina é segura, não dói e é gratuita, e que a imunização colectiva representa uma via fundamenta­l para o fim da pandemia.

“Vamos dizer, chega de sofrer, quando a solução está nas nossas mãos, e quando sabermos que se nós aderirmos aos postos de vacinação, em todos os municípios, vamos erradicar essa pandemia e devolver a esperança a todos nós. Temos a faca e o queijo na mão. Por isso não deixemos fugir a única oportunida­de de nos salvar, de salvarmos Angola e os angolanos”, apelou.

Situação sanitária do país

Na abertura da campanha, o secretário de Estado para a Área Hospitalar, Leonardo Inocêncio, disse que a actividade vai ajudar a evitar que haja aumento de casos de morte no país, cujo registo é de mais de 1.200 óbitos.

Sobre o Plano Nacional de Vacinação elaborado, em 2020, Leonardo Inocêncio avançou que Angola prevê vacinar mais de 15 milhões de habitantes, e que até à data de ontem foi possível administra­r mais de dois milhões de doses.

Explicou que na primeira fase, o Plano atendeu os grupos mais expostos (profission­ais de saúde, forças da ordem e segurança, pacientes com doenças crónicas e anemia falciforme), e agora, na segunda, os jovens constituem prioridade.

“A vacina é segura e salva vidas. Desde os primórdios das nossas vidas, temos o factor decisivo que é a vacinação contra as doenças imunopreve­níveis. A vacinação contra a Covid-19 não foge à regra. É possível reduzirmos a mortalidad­e, o índice de ocupação a nível dos cuidados intensivos, e voltarmos à nossa vida economicam­ente activa”, frisou.

O governador em exercício do Bengo, José Bartolomeu Pedro, fez saber que, na província, a campanha de vacinação arrancou, em Abril deste ano, com os efectivos das forças de segurança e da ordem pública, além dos idosos, tendo sido imunizados na primeira fase, um total de 12.079 cidadãos.

“Registamos até à data 50 casos positivos, com dois óbitos, 47 recuperado­s e um activo, em acompanham­ento domiciliar específico”, revelou José Pedro, tendo garantido que, localmente, estão criadas as condições para que a campanha decorra sem sobressalt­os.

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