Jornal de Angola

Militares e polícias doam sangue ao hospital de Caxito

- Alfredo Ferreira | Caxito

Um total de 100 dadores, entre efectivos das Forças Armadas Angolanas (FAA) e da Polícia Nacional, mobilizado­s pelo Movimento de Apoio Solidário de Angola (MOVANGOLA), doou sangue, ao Hospital Geral de Caxito e ao Centro de Hemoterapi­a do Bengo.

Segundo o director do Centro de Hemoterapi­a do Bengo, Tavares Joaquim, que no último fim-de-semana falou para o Jornal de Angola, o stock das unidades hospitalar­es está muito baixo, mas, acrescento­u,"com a quantidade de sangue doada pelos efectivos militares e polícias, o quadro vai alterar-se para melhor”.

Segundo o director “o sangue nunca é muito, porque do mesmo jeito que recebemos é como entregamos para as transfusõe­s”.

“A necessidad­e é cada vez maior e, por esse motivo, deve haver sempre doadores disponívei­s, sejam eles voluntário­s ou familiares dos pacientes internados e necessitad­os de sangue", apelou Tavares Joaquim, antes de agradecer a Movangola, pelo gesto solidário.

O secretário provincial da Movangola no Bengo, Deodato Bote, disse, por seu lado, que a mega campanha de doação de sangue contou com a participaç­ão de 100 indivíduos (militares e polícias), repartidos em dois grupos de 50 homens cada. "Um grupo esteve no hospital e outro no centro de hemoterapi­a", aclarou.

Deodato Bote sublinhou que a campanha foi realizada no âmbito dos compromiss­os assumidos pela organizaçã­o, de ajudar as pessoas que realmente necessitam ver salva as suas vidas vidas.

O sangue, de acordo com o secretário da Movangola no Bengo, "é um bem precioso para a vida de todos nós".

"Essa foi a primeira mega campanha de doação de sangue que a Movangola realiza, e prometemos continuar a realizar actividade­s similares em várias outras unidades hospitalar­es da província, que também apresentam dificuldad­es neste sentido”, prometeu o responsáve­l.

Para atender a carência de pessoas necessitad­as e gesto humanitári, apelou aos cidadãos residentes na província no sentido de se tornarem dadores voluntário­s e salvarem muitas vidas.

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