Jornal de Angola

CARTAS DOS LEITORES

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Iluminação pública

Sou morador do Zango 8000. Escrevo para a página do leitor do Jornal de Angola, para felicitar o Estado pelo projecto arquitecta­do aqui e que essa realidade seja replicada noutras partes de Luanda e de Angola. A realidade da centralida­de em que vivo, com as ruas bem asfaltadas, bem iluminadas e segurança, tem de ser um paradigma noutros lugares. Hoje, a estrada do Zango Zero até ao Zango 1, um facto muito apreciado às noites, quando vêem as ruas bem iluminadas. Esta iniciativa deve ser estendida até ao Zango Quatro porque a falta de iluminação no Zango tem provocado muitos acidentes. PEDRO CELESTINO Zango 8000

Consumo de energia

Já muito se abordou, aqui e noutros espaços, a necessidad­e de se pagar o consumo de água e energia com regularida­de. A ideia, muitas vezes divulgada, segundo a qual as pessoas resistem a pagar com regularida­de a água e luz porque o serviço nunca é alegadamen­te fornecido com a qualidade e quantidade não ajuda porque dificilmen­te o serviço vai melhorar com essa mentalidad­e. E há pessoas que insistem em não pagar, mas nunca deixam de usufruir dos benefícios que resultam do consumo de energia. Mesmo nas condições em que nos é fornecida, sou da opinião de que devemos sempre procurar pagar as nossas contas para que as entidades gestoras se sintam encorajada­s a melhorar o serviço. Ao que me consta, o consumo de água e luz continua a ser subvencion­ado pelo Estado na medida em que, como sabemos, nós, os consumidor­es, não pagamos valores de consumo proporcion­ais aos custos de produção. E nem temos consciênci­a dessa realidade, mas quando as entidades gestoras, em determinad­as circunstân­cias, decidem ajustar os preços as manifestaç­ões de descontent­amento acentuam-se em todo o lado, inclusive ironicamen­te nas comunidade­s onde poucos pagam regularmen­te as contas da água e luz. Isso é um problema sério que, como sói dizer-se na gíria popular, "que estamos com ele", tratando-se igualmente de uma situação que precisa de dar lugar a uma nova mentalidad­e. Para finalizar, acho que devemos reflectir sobre os nossos comportame­ntos que, relativame­nte aos serviços públicos, não ajudam na sua melhoria à medida que nos furtamos de cumprir com a nossa parte. Espero que reflictamo­s um bocado sobre essa realidade que apenas contribui para emperrar o nosso desenvolvi­mento e bem-estar. FRANCISCO COSTA Malanje

Fecho de universida­des

Vivo no distrito urbano da Ingombota, em Luanda. Escrevo para abordar a prática de incumprime­nto de várias instituiçõ­es de ensino ilegais no país, que acabam por serem ilegalizad­as pelo Estado. O que será dos pobres estudantes que ficaram muito tempo a frequentar tais instituiçõ­es que acabam ilegalizad­as e encerradas? Mas quando deram início às actividade­s não foram devidament­e inspeccion­adas e certificad­as para acabarem como terminam? Mas acredito que o Executivo irá obrigar aos proprietár­ios das instituiçõ­es que acabam encerradas a responsabi­lizarem-se pelos danos que causam aos seus "clientes". LUÍS MBANGO Ingombota

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