Companhia chinesa suspende viagem de passageiros
chinesa Beijing Capital Airlines suspendeu, temporariamente, o transporte de passageiros em trânsito para a China, via Lisboa, oriundos de Angola, Moçambique, África do Sul, Brasil, Índia, Nepal, Reino Unido, Itália e Espanha.
O país asiático, onde a Covid-19 surgiu em Dezembro, foi o primeiro a conter o surto, pelo que passou a temer um ressurgimento devido aos casos oriundos do exterior, sobretudo chineses que tentam regressar ao país.
De Portugal, o único voo directo para a China, operado pela companhia aérea Beijing Capital Airlines, tem como destino a cidade chinesa de Xi’an, que exige 21 dias de quarentena a quem chega do exterior, num hotel designado pelas autoridades, e mais sete dias posteriores na respectiva residência na China.
Os passageiros devem ainda apresentar o certificado de vacinação ou o certificado de teste de antigénio negativo. Para além de um destes dois certificados, o passageiro deve apresentar os resultados negativos dos testes de ácido nucleico PCR e de anticorpos IGM.
A China passou a exigir que os viajantes oriundos de Portugal cumpram uma quarentena de 21 dias, antes de partirem para o país asiático, informou a embaixada chinesa em Lisboa, numa medida inédita de prevenção da Covid-19.
As embaixadas da China na Bélgica, Rússia, Egipto e Peru emitiram comunicados semelhantes, impondo uma quarentena no país de origem, a que se soma outra quarentena na chegada à China, de pelo menos 14 dias.
A China, à semelhança de outros países, já exigia que qualquer pessoa que viajasse do exterior cumprisse um período de quarentena à chegada, mas uma quarentena obrigatória antes de embarcar é um requisito inédito.
“Todo o pessoal de empresas com capital chinês deve ser colocado em quarentena, com 21 dias de antecedência, e fornecer certificados de quarentena carimbados pelas respectivas empresas”, lê-se no comunicado difundido no portal oficial da embaixada da China em Lisboa.