Presidente sul-africano saúda liberdade de Zuma
O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, saudou, ontem, a a decisão da Justiça soltar condicional, por razões clínicas, o seu antecessor, Jacob Zuma, dias antes do reinício do julgamento por corrupção.
“Congratulamo-nos com isto” e “desejamos-lhe uma rápida recuperação ao regressar a casa para os seus entes queridos”, afirmou Ramaphosa, citado pela agência France-presse (AFP).
Jacob Zuma, 79 anos, estava hospitalizado desde 06 de Agosto fora da prisão onde estava a cumprir uma pena de 15 meses por se recusar a comparecer perante uma comissão de inquérito sobre corrupção no período em que foi Presidente, entre 2009 e 2018.
“O Departamento de Serviços Penitenciários pode confirmar que Jacob Gedleyihlekisa Zuma foi colocado em liberdade condicional médica”, anunciaram os serviços em comunicado .
A libertação condicional de Jacob Zuma, por razões médicas, “significa que cumprirá o resto da sua pena no sistema prisional comunitário, onde terá que cumprir uma série de condições e estar sob vigilância”, adiantaram os serviços prisionais sul-africanos.
A libertação de Zuma coincidiu com a realização de uma reunião do ANC, algo que o opositor John Steenhuisen, da Aliança Democrática (AD), disse à AFP ser "extremamente suspeito". "Esta decisão é política, não é médica", atirou o opositor.