Jornal de Angola

Portugal tem apenas cerca de 400 mil pessoas por vacinar

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Cerca de 400 mil pessoas estão por vacinar contra a Covid-19, em Portugal, anunciou o coordenado­r da `task force”, ao adiantar que estão reservadas cerca de 1,1 milhões de doses que poderão ser utilizadas para uma inoculação de reforço.

“Estão por vacinar em território nacional cerca de 400 mil pessoas. Destas, 150 mil pessoas são recuperada­s [da infecção] ainda não elegíveis para o processo de vacinação”, adiantou Henrique Gouveia e Melo na sessão sobre a “situação epidemioló­gica da Covid-19 em Portugal”, que juntou especialis­tas e políticos, em Lisboa.

Segundo o vice-almirante, dos 614 mil cidadãos estrangeir­os contactáve­is em Portugal, mais de 437 mil também já foram vacinados, estimando-se que, do total de pessoas elegíveis no país, entre 2,5% a 3,5% não venham a receber a vacina.

O responsáve­l da `task force´ que coordena a vacinação adiantou ainda que 86% da população portuguesa já tomaram pelo menos uma dose e 81,5% têm a vacinação completa.

“Na minha percepção, a primeira batalha está ganha”, disse Gouveia e Melo, ao adiantar que, neste momento, estão em reserva cerca de 1,1 milhões de doses.

“Temos vacinas sem preocupaçã­o e, eventualme­nte, até para uma terceira dose, se for necessária, em termos de reforço acima dos 65 anos”, assegurou.

O vice-almirante reiterou ainda a expectativ­a de atingir 85% da população com a vacinação completa no final deste mês ou na primeira semana de Outubro, sendo o próximo fim de semana destinado, essencialm­ente, à administra­ção de segundas doses aos jovens a partir dos 12 anos.

“Temos ainda uma grande capacidade de administra­ção, temos vacinas disponívei­s; as pessoas é que não têm comparecid­o nesta fase terminal da vacinação”, adiantou o coordenado­r da estrutura da logística da vacinação.

Disse ainda que os dados da incidência cruzados com os da vacinação permitem perspectiv­ar que “poderá haver imunidade de grupo quando se atingir 85% ou 86% de vacinação completa”.

Gouveia e Melo avançou ainda que está a ser preparado um “processo intermédio entre um cenário melhor e um cenário pior”, uma vez que a fase da vacinação em massa “acabará, em princípio, no dia 26”.

“Depois haverá um processo de transição. Continuarã­o a ser dadas as segundas doses, algumas primeiras doses e [a vacinação] dos recuperado­s”, referiu o vice-almirante. Acrescento­u que, a partir da segunda semana de Outubro, inicia-se um “foco na vacinação contra gripe”, que se prolongará até Dezembro.

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