Expedição ao rio Tchicapa em curso
Mineira de Catoca termina, amanhã, uma expedição iniciada quinta-feira ao percurso do rio Tchicapa, até à fronteira com a República Democrática do Congo (RDC), para provar com dados laboratoriais que não vazaram metais pesados para aquele e outros cursos de água com o incidente na bacia de rejeitados da mina damantífera detida pela companhia na Lunda-sul.
Uma ruptura num tubo do sistema de drenagem da bacia de rejeitados, a 24 de Julho, foi solucionada depois de ter causado turbidez das águas do longo do rio Tchicapa e de outros cursos de água, mas surgiram alegações, na parte congolesa do rio, de que o vazamento provocou a perda de vidas humanas, algo que a expedição pretende refutar.
O chefe do Departamento de Segurança do Trabalho e Ambiente da companhia, é citado numa nota enviada, ontem, à nossa Redacção, a manifestar a convicção de que não são utilizados produtos químicos na produção.
Sabino Coqueia disse que a expedição vai fazer uma monitorização ao longo do percurso do rio Tchicapa, aferindo a qualidade da água através da colecta de amostras para análise da caracterização química dos sedimentos arrastados pelas águas e outras avaliações, incluindo sobre a fauna.
Representantes de ministérios, universidades, direcções provinciais, ONG e laboratórios independentes participam na operação.