Ousmane Camara quer travar Senegal
O seleccionador da Guiné, Ousmane Camara, prometeu travar a congénere do Senegal, no confronto de hoje, na abertura do Afrobasket.
Ousmane Camara reconhece o potencial das senegalesas, mas promete apresentar um conjunto forte, de forma a contrariar o favoritismo das vice-campeãs africanas.
Sem grandes referências no conjunto, a Guiné vai apostar no jogo colectivo e no espírito de entreajuda para tentar suplantar as adversárias. A tarefa não será fácil, pois enfrenta uma das candidatas ao título, mas o timoneiro está optimista num bom resultado.
“Vamos defrontar uma candidata ao título, assim ditou o sorteio. Vamos à luta com as nossas armas. Tudo faremos para travar o Senegal e começar da melhor forma” disse.
“Fazer parte das doze melhores selecções do continente foi o primeiro objectivo concretizado. O segundo passa por chegar o mais longe”, acrescentou.
A extremo-base Fanta Bérété é uma das apostas do treinador para o jogo, tal como a poste Batouly Camara. Fanta Bérété foi eleita recentemente MVP do campeonato guineense. Bérété, de 1,80 metros, deu o salto na carreira em 2017, quando tinha em média 2,5 pontos por jogo. A jogadora é a esperança do povo guineense em Yaoundé.
Avizinha-se uma prova muito difícil para a Guiné, inserida no Grupo C, que partilha com o Senegal e Egipto.
Equipa demolidora
O seleccionador do Senegal, Moustapha Gaye, promete apresentar uma equipa forte e demolidora. Tida como a selecção mais forte, a par da Nigéria, tem o privilégio de abrir a 27ª ediçãodoafrobasket'2021.
Moustapha Gaye quer começar a prova a ganhar e vai sair com um “cinco”, totalmente virado para o ataque. Em declarações ao Jornal de Angola, após o último treino, realizado ontem, garantiu que a equipa está pronta para começar a competir.
“Estamos prontos. É nossa obrigação lutar até ao fim. Respeitamos as outras selecções, mas queremos vencer a Guiné, apesar de não ser um jogo fácil”, disse.
“Vamos apresentar uma equipa forte e demolidora. Trabalhámos muito para chegar até aqui”, acrescentou.
O treinador vai apostar nas melhores unidades que disputaram a edição de 2019, tais como Mame Marie Faye, Oumoul Khairy Sarr, Yacine Diop, Bintou Diame e Lena Niang, só para citar estas.
Moustapha Gaye está de regresso ao comando das Leoas, depois de ter sido substituído pelo compatriota Cheikh Sarr, que levou o Senegal ao segundo lugar do Afrobasket há dois anos, em Dakar. Gaye ganhou os africanos de 2009 e 2015, e teve passagem pela selecção masculina, na Copa do Mundo FIBA de 2019, na China.
Senegal é a selecção feminina mais bem sucedida de África com onze títulos continentais (1974, 1977, 1979, 1981, 1984, 1990, 1993, 1997 , 2001, 2009 e 2015).