REVISTA DA SEMANA O Presidente da República, João Lourenço, foi
Sábado, 11 de Setembro
Marcha da UNITA que visava exigir eleições livres, justas e transparentes no próximo ano ficou marcada por agressões verbais e intimidações contra jornalistas da TPA e TV Zimbo. Na sequência, as duas estações anunciaram o boicote às actividades daquele partido, mas recuaram da decisão, depois de um encontro mediado pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social. Primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus, anuncia remodelação governamental, após a posse do recém-eleito Presidente da República, Carlos Vila Nova, prevista para o dia 2 de Outubro.
Domingo, 12 de Setembro
A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, anuncia que o país prevê vacinar, até ao final do ano, pelo menos 1,8 milhões de cidadãos com idade igual ou superior a 18 anos. A ministra falava durante uma cerimónia de recepção de 500 mil doses de vacina.
Angola e os Emirados Árabes Unidos anunciam a intenção de reforçarem, ainda este ano, os laços de cooperação. O facto foi dado a conhecer pelo ministro das Relações Exteriores, Téte António, no final de uma audiência que o Presidente da República, João Lourenço, concedeu ao ministro de Estado para os Negócios Estrangeiros daquele país, Sheik Shakhbout bin Nahyan Al Nahyan.
O Executivo anuncia o início da auscultação dos parceiros para a formulação da Política Nacional de Habitação de Angola.
Segunda-feira, 13 de Setembro
O director nacional para o registo Eleitoral Oficioso, Fernando Paixão, anunciou, em Luanda, que os partidos políticos deverão assumir as despesas decorrentes da fiscalização do processo , que inicia no próximo dia 23. Segundo aquele responsável, os partidos devem indicar fiscais que residam no município onde vão acompanhar o processo.
A provedora de justiça, Florbela Araújo, pediu ao Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social o reforçar da fiscalização das empresas que não contribuem para a Segurança Social.
A Junta Militar na Guiné anunciou o início de uma série de encontros para a formação de um Governo de Unidade Nacional.
Terça-feira, 14 de Setembro
informado sobre os principais problemas que emperram o desenvolvimento do Cuanza-norte, durante um encontro com membros do Governo local, no primeiro dia da sua visita a província. O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Quiroz, anuncia a realização, na segunda quinzena de Outubro, em Luanda, do Encontro Nacional dos Comités Locais dos Direitos Humanos.
Quarta-feira, 15 de Setembro
O Presidente da República, João Lourenço, encorajou, na cidade de Ndalatando, Cuanzanorte, os governos provinciais a primarem pela auto-construção dirigida, salientando que o problema habitacional no país não deve passar exclusivamente pela construção de centralidades do Executivo.
O presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamatk, enalteceu, em Luanda, o esforço de Angola para a estabilidade na República Centro Africana.
Quinta-feira, 16 de Setembro
O Chefe de Estado, João Lourenço, manifestou confiança de se alcançar, brevemente, uma solução sustentável e duradoura para o conflito na República Centro-africana (RCA). João Lourenço discursava, na qualidade de presidente em exercício da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos, na terceira Mini-cimeira sobre a situação política e de segurança na RCA. O Presidente da República, João Lourenço, e o antecessor, José Eduardo dos Santos, mantiveram uma conversa telefónica na qual se saudaram. José Eduardo dos Santos regressou, na terça-feira, ao país, depois de cerca de dois anos em Barcelona, Espanha, para exames médicos de rotina.
A FNLA abre, no seu complexo, em Viana, o V Congresso Ordinário, cujo ponto mais alto é a eleição do novo presidente para um mandato de quatro anos.
Sexta-feira, 17 de Setembro
A ministra de Estado para Área Social, Carolina Cerqueira, considera o primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, “símbolo da luta pela liberdade”. A ministra discursava, em representação do Presidente da República, no acto central do Dia do Herói Nacional. Um cidadão, que aparenta ter menos de 30 anos, pertencente a uma seita religiosa, matou o único filho, de quase dois anos, no Zango IV, por questões relacionadas a um suposto sacrifício a Deus, em imitação a Abraão, uma das maiores personagens bíblicas do Antigo Testamento.