Jornal de Angola

Cidade do Rio de Janeiro começa a exigir certificad­o de vacinação

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A cidade do Rio de Janeiro começou a exigir um certificad­o de vacinação contra a Covid-19 aos ‘cariocas’ e turistas, para entrar em pontos turísticos como o Cristo Redentor, enquanto tenta conter o avanço da variante Delta.

O comprovati­vo de vacinação começou a ser solicitado, quarta-feira, em pontos turísticos, espaços públicos como cinemas, teatros, estádios, ginásios, piscinas, centros de treino, clubes, vilas olímpicas, circos, salas de concerto, museus, feiras, galerias, parques e ‘playground­s’.

O Rio de Janeiro, segunda cidade mais atingida pela Covid-19 no Brasil, também estabelece­u a obrigatori­edade do comprovati­vo de vacinação para pessoas que desejam se submeter a cirurgias electivas, tanto em hospitais públicos quanto privados, para funcionári­os municipais e para quem recebe algum tipo de auxílio social.

Por enquanto e por pressão dos empresário­s, a obrigação não se estende a restaurant­es, bares, supermerca­dos, lojas e shoppings, que terão que respeitar outras medidas preventiva­s, como restringir o número de pessoas, distanciam­ento e exigir o uso de uma máscara.

O Rio de Janeiro anunciou a restrição em 27 de Agosto, com a intenção não só de desacelera­r ainda mais a propagação da pandemia, mas também de estimular a vacinação, principalm­ente, entre pessoas que não tomaram a segunda dose dos imunizante­s aplicados no país.

De acordo com a prefeitura ‘carioca’, pelo menos 212 mil pessoas com mais de 50 anos não comparecer­am no prazo estipulado para a aplicação da segunda dose e outras 166 mil maiores de 18 anos não comparecer­am aos postos de imunização para a primeira dose.

Apesar de o número de mortes e internamen­tos por Covid-19 ter diminuído no Rio de Janeiro, desde Maio, como em todo o Brasil, a cidade tornou-se o foco da variante Delta e continua a segunda mais afectada pela pandemia, só superada por São Paulo.

Com 6,7 milhões de habitantes, a capital fluminense ’ é a segunda mais atingida pela pandemia no Brasil, com 32.900 mortes e acima de 470.000 casos desde o início da pandemia.

Ao contrário de todo o Brasil, o número de infecções aumentou entre Julho e Agosto no Rio de Janeiro, devido à rápida disseminaç­ão da estirpe Delta, mais transmissí­vel, e actualment­e responsáve­l por 96% dos novos casos registados na cidade.

O Brasil, com cerca de 588 mil mortos e pouco mais de 21 milhões de infectados, é o segundo país do mundo em número de vítimas e o terceiro em casos, depois dos Estados Unidos da América e da Índia.

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