País exporta 1.662 toneladas de café
Angola exportou, na campanha de 2020, cerca de 27.701 sacos de 60 quilogramas de café, equivalentes a 1.662 toneladas (1,6 milhões de quilogramas) e que representam 27,47 por cento da produção, segundo dados do Instituto Nacional do Café (INCA).
Bonifácio Francisco adiantou também que as províncias do Uíge com 45,67 por cento e o Cuanza-sul, com 41,33 por cento dominam a produção cefeícola do país
Os principais países de destino foram Portugal. Espanha e Líbano.
Na entrevista que concedeu ao Jornal de Econonia & Finanças, da última sextafeira, o director-geral do Instituto Nacional do Café (INCA), Bonifácio Francisco, disse que estão controlados pela instituição 11 empresários dedicados ao cultivo do grão, entre os quais destacam-se as empresas Agrolíder, Vissolela, MCA-AGRO, Boa Esperança e a Topoagro.
Adiantou também que as províncias do Uíge com 45,67 por cento e o Cuanza-sul, com 41,33 por cento dominam a produção cefeícola do país.
Colheitas
Em 2020, adiantou Bonifácio Francisco, a campanha produziu uma colheita de 6.050 toneladas. Para 2021, estimase que a safra seja inferior, prevendo-se 5.300 toneladas de produção em função da redução dos envolvidos.
Um outro dado avançado pelo director do INCA é de que se pretende produzir de forma generativa e vegetativa mais de 400 milhões de mudas de cafeeiro arábica e robusta, permitindo-se assim um aumento das áreas de cultivo com plantas altamente produtivas face a introdução de variedades melhordas.
Quanto aos preços e a situação dos mercados interno e externo, Bonifácio Francisco fez saber que no mercado internacional, a tonelada de café está acima dos dois mil dólares, valendo o saco de 60 quilos (kg) cerca de 125,760 dólares.
Em relação às associações e associados, admite ser o café uma cultura conduzida por famílias de forma separada e por empresas particulares.
“Neste preciso momento, o INCA tem sob seu controlo cerca de 16.047 produtores de café que atendem aproximadamente 43.600 hectares de cafezal nas 10 províncias. Estas pequenas e médias explorações familiares tradicionais constituem mais de 90 por cento dos produtores”, detalhou.