Bestfly dá mais voos aos caboverdianos
O segundo avião do grupo Bestfly, para operar as ligações domésticas em Cabo Verde, chegou ontem, ao aeroporto da Praia, antecipando a concentração da operação na companhia TICV "nos próximos dias", segundo a Lusa que cita fontes da empresa angolana.
A operar em cabo Verde desde Maio deste ano, a companhia angolana também presente em Portugal, Dubai e República do Congo, tem assim porta aberta para concluir o processo de autorização junto da Agência de Aviação Civil (AAC) cabo-verdiana.
Companhia angolana procura estabelizar-se no mercado
A segunda aeronave chega ao arquipélago com a designação comercial "Bestfly Cabo Verde by TICV", acrescentou a fonte, para garantir o objectivo de retomar as ligações domésticas da TICV o mais rápido possível.
Questionada anteriormente pela Lusa sobre o futuro da companhia, que opera em Cabo Verde desde 2014, fonte da empresa garantiu que "a TICV como empresa tem desta forma assegurada a sua continuidade" e que a prioridade neste momento é a sua reactivação.
Assegurou ainda que a companhia tem como objectivo manter "o maior número de postos de trabalho possível" da TICV, mas "sem colocar em causa a continuidade e a sustentabilidade" da companhia, admitindo que poderão existir "reajustes" ao nível do pessoal, incluindo a possibilidade de serem reintegrados no grupo Bestfly.
A Bestfly, nos seus dois primeiros meses em Cabo Verde, transportou mais de 30.000 passageiros, altura em que previu crescer para 500 voos/mês.
Em resposta à agência Lusa, fonte oficial da empresa explicou que os números andam “dentro das expectativas” para esta fase de operações, assumida pela companhia de origem angolana, após escolha do Governo cabo-verdiano, através de uma licença de emergência de seis meses na concessão do serviço público de transporte aéreo interilhas de passageiros.