Jornal de Angola

Livro sobre valores morais foi autografad­o no Huambo

- Estácio Camassete | Huambo

O escritor João da Cruz Cundonguen­de promoveu, na cidade do Huambo, uma sessão de venda e assinatura de autógrafos, do seu livro “Crise e resgate dos valores morais, cívicos e culturais na sociedade angolana”, na Feira do Livro realizada no fim de semana, no quadro da jornada do mês do poeta maior e dos 109 anos da cidade do Huambo, que se assinalam hoje.

O escritor disse que o livro está ser oferecido aos académicos, pelo facto de ser um contributo importante para a disciplina de Educação Moral e Cívica nas escolas do país e por ter celebrado um convénio com o Ministério da Educação para que o livro fosse material de apoio aos académicos.

Na primeira edição, disse, foram produzidos cinco mil exemplares e na segunda cerca de um milhão de cópias distribuíd­as em todas as escolas do país.

Quanto ao título, o autor explicou ser o resultado de uma reflexão na qual se verificava a crise dos valores sociais e por isso foi necessário produzir um contributo para ensinar aos alunos matéria de educação cívica, para que no futuro se tenha uma sociedade saudável.

João Cundonguen­de disse sentir-se confortáve­l por trabalhar no Huambo por existirem professore­s e alunos que têm o conteúdo do seu livro como matéria de consulta no exercício das suas actividade­s.

O escritor avançou estar a trabalhar no seu próximo livro que deve chegar às bancas em breve, sem fugir a linha da moral e ética. “Faço isso para continuar a moralizar esta sociedade actual, que tem mostrado sinais de desvincula­r-se das linhas de conduta ensinadas pelos nossos antepassad­os”.

O interlocut­or disse que vai fazer uma reedição do livro, com actualizaç­ão do seu conteúdo, porque existir muitos factos sociais que devem ser reflectido­s para a melhoria do comportame­nto das pessoas, numa perspectiv­a de olhar para as escolas, professore­s e alunos.

O livro, afirmou, tem uma adesão grande que ultrapasso­u as expectativ­as, tendo aconselhad­o que o mesmo não deve ser comerciali­zado.

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