Importância do investimento privado norte-americano
Perante uma plateia diversificada, constituída por legisladores, empresários e representantes de várias ONG, o Presidente João Lourenço voltou a destacar a vontade de Angola contar com o investimento privado americano para alcançar o sonho da construção de um país próspero, industrializado e economicamente desenvolvido.
“Para conseguirmos alcançar esse nível de desenvolvimento, contamos com o investimento privado americano, com o reforço das relações político-diplomáticas, com o reforço da cooperação económica entre Angola e os Estados Unidos da América”, disse.
João Lourenço destacou o encontro com a família americana da Virgínia, descendente dos primeiros escravos angolanos a chegar aos Estados Unidos, e a visita que efectuou ao Museu de História e Cultura Afro-americana, no mesmo dia.
“As nossas nações partilham uma história comum cujos destinos se cruzaram para sempre, cabendo-nos a responsabilidade de identificar, explorar e capitalizar esta realidade positiva, em benefício recíproco de Angola e dos Estados Unidos da América”, apelou.
O Chefe de Estado destacou o contributo dos EUA para a desminagem em Angola, que considerou “essencial”, o investimento de empresas norteamericanas nas telecomunicações e nas energias renováveis. Deu ênfase ao quarto operador de telecomunicações, de capital norte-americano, a Africell, que se tornou no primeiro investidor privado estrangeiro a deter uma licença de telefonia móvel.
Informou, igualmente, que o maior projecto de investimento público de energia solar em Angola está a ser desenvolvido por uma empresa privada norte-americana, em parceria com uma outra.
Com financiamento ou cobertura de seguro do Eximbank americanoecomempresasamericanas do sector, disse, estamos abertos e interessados em levar este tipo de projectos a muitos outros pontos do país, identificados pelo Executivo angolano como prioritários, no âmbito do Plano Nacional de Electrificação do país.
No sector dos Petróleos, para além da presença, há décadas, de multinacionais americanas na exploração no offshore angolano, o Presidente da República destacou a construção de uma refinaria no Soyo (Zaire), por uma empresa americana, para o processamento de 100 mil barris de petróleo bruto por dia.
“Angola tem os Estados Unidos da América como um verdadeiro parceiro estratégico de quem, para além do investimento privado, tem beneficiado de ajudas no combate à corrupção e branqueamento de capitais, no combate ao HIV-SIDA, malária e à Covid-19, com a oferta de um hospital de campanha e de mais de um milhão de vacinas da Pfizer e da Johnson & Johnson”, reconheceu.